sexta-feira, 1 de abril de 2016

"...NÃO TENHO COMO SAIR...", afirma o juticultor Leôndidas

Momento em que o produtor Leôndidas, do Paraná do Periquito, durante a assembleia da COOPERJUTA afirmava, com todas as letras, que "NÃO TENHO COMO SAIR" da atividade de cultivo de malva e juta, ou seja, é dependente dessa cadeia produtiva pra tocar a sua vida e da família. Enquanto isso acontece no campo, em uma das últimas reuniões da Câmara da Agroindústria ouvi do representante da Secretaria de Planejamento afirmativas que sinalizavam/indicavam o desejo de acabar com a produção de fibras no Amazonas por onerar demasiadamente os cofres do estado. Discordo, totalmente, da posição do representante da Seplancti, sendo a principal razão a importação de fibras de outros países quando as indústrias poderiam, perfeitamente, ser abastecidas pelo interior do Amazonas. Em vez de pensar em acabar, a área de planejamento do estado deveria recomendar ao governador a estruturação do IDAM, a produção de sementes em nossas áreas, regularizar o pagamento da subvenção e colocar, com financiamento da AFEAM, a máquina descorticadora definitivamente nas mãos do juticultor.
Outro ponto negativo que aconteceu recentemente, mas que o estado tem todas as condições de reverter, se refere ao fechamento das atividades da BRASJUTA. Não vou polemizar o que aconteceu, até porque desconheço as razões, contudo, entendo que o estado/AFEAM tem que entrar fortemente em campo e buscar empresários que tenham interesse em assumir a indústria. Isso não é difícil, se tiver boa vontade. A paralisação da BRASJUTA é mais um retrocesso do setor primário do nosso estado, empobrece o interior, que tanto necessita de emprego, sem falar que na área industrial teremos apenas duas empresas atuando. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário