quinta-feira, 8 de setembro de 2016

IDAM é mais uma vez fortemente demandado (Regularização Ambiental)

Nesta quinta (8), na ALEAM, iniciou o debate para a construção de um Programa de Regularização Ambiental do Estado do Amazonas. Um assunto que é pautado em quase todos os encontros do setor primário, portanto, de extrema importância mas que, inexplicavelmente, vem contando (acaba na sexta) com um pequeno número de participantes. Isso explica, mais uma vez, o nosso indesejável atraso na produção de alimentos. Não é um tema que domino, estou longe disso, mas é complexo e repleto de desafios. Notei a ausência de atores importantes nesse debate, mas o comprometimento de todos os membros da mesa de abertura e dos palestrantes nos deixam o ar de esperança na conquista de avanços, mesmo que sejam pontuais e lentos. Hoje,  e mais uma vez, o nome do IDAM foi citado por quase todos os participantes (palestrantes e plateia) como sendo estratégico para os avanços, mas a "Compensa" insiste em não enxergar essa realidade de estruturar o nosso IDAM. Aliás, não identifiquei a presença de nenhum representante da área de planejamento (segundo comentários, é quem tem força com o governador), pois não existe matriz econômica de sucesso sem regularização ambiental. Apesar de ser na casa do Legislativo, apenas identifiquei a presença do deputado Luiz Castro, que é candidato a prefeito de Manaus.

Depois de ouvir todas as apresentações, incluindo o relato do andamento do CAR e do PRA em outras unidades da federação, confesso que precisamos encontrar uma NOVA saída para o Amazonas. Diante de todos os DESAFIOS colocados pelos palestrantes, inclusive da própria SEMA (que corretamente registrou entre os entraves a rotatividade de servidores de ATER), seguramente vamos levar mais de 20 anos para começar a colher alguns frutos nesse assunto. Penso que nosso caboclo do interior não aguenta esperar todo esse tempo, nem a nossa tão sonhada soberania e segurança alimentar e nutricional. Não é isso que desejo, mas sinto que estamos caminhando para um total travamento na economia do interior do estado, pois as nossas estruturas públicas não conseguem superar os desafios na velocidade que queremos e necessitamos, apesar da extrema boa vontade dos técnicos. O silêncio da "Compensa" preocupa ainda mais, e não vamos culpar a CRISE, pois há décadas discutimos os mesmos problemas.

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