segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Publicado no Jornal O Estado de S. Paulo no dia 19/07/2016


Todos os cuidados recomendados nesta matéria quanto ao USO CORRETO e SEGURO de AGROQUÍMICOS no campo deixam grandes dúvidas no Amazonas, e isso não pode continuar. Estamos num estado com dimensões geográficas gigantescas; insuficiente ATER pública e privada; agora que o receituário agronômico entrou em pauta, a pequena estrutura da ADAF e MAPA para fiscalizar, o complexo retorno das embalagens vazias, baixa capacitação, bem como o grave relato do Professor Neliton de que um agricultor de Iranduba tem usado produtos não registrados no Ministério da Agricultura para combater pragas na cebolinha. Diante do que tenho ouvido nos diversos eventos que participo, confesso que tenho grandes dúvidas quanto ao correto uso em nosso estado, ainda mais triste fico quando, no atual governo, foi pensado em extinguir a ADAF. Que falta de sensibilidade e de conhecimento de alguns assessores!! Volto a repetir, a produção orgânica é uma tendência mundial irreversível, mas é um processo inegavelmente lento no Amazonas em razão dos nossos governantes sequer priorizarem a produção CONVENCIONAL com SEGURANÇA. 

Um comentário:

  1. Prezado Thomaz,
    Tendência mundial é uma certeza que já temos.
    Embora, sem vontade política, o setor não avança.
    Os tomadores de decisão no Amazonas estão no contraponto dessa discussão e alheios a essa tendência.
    Eles - os tomadores - ainda não perceberam que estamos no século 21.
    Lamentável.
    Marcio Menezes
    Coordenador Rede maniva de Agroecologia.

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