Através do site RADAR AMAZÔNICO fiquei sabendo do apoio da AFEAM na cadeia produtiva da CASTANHA-DO-BRASIL. Quem trabalha no setor primário sabe que não é a primeira vez que isso acontece, mas também reconheço que é uma ação necessária em razão das atuais condições da nossa agricultura familiar. O governo afirma que agora é diferente, que a ação vai desde o capital de giro até a comercialização. Contudo, chamo atenção para dois cuidados que acredito não tenham sido tomados. Espero que EU esteja errado. São eles:
1) É evidente que essa ação tem como principal objetivo beneficiar o extrativista. Então, a AFEAM exigiu do grupo formal o nome dos extrativistas (algum documento) que serão beneficiados? Qual o preço que será pago pelo grupo formal ao extrativista? Exigiu que esse pagamento fosse feito mediante recibo ou ordem bancária? Esses cuidados são necessários por diversos fatores;
2) Amarrar a venda a somente um comprador não é um bom caminho. O grupo formal precisa ter liberdade para negociar no mercado, até porque deve retornar o recurso para a AFEAM. A empresa citada na matéria poderá ser um destino, mas não a obrigação;
3) Também acho que a AFEAM deveria disponibilizar em seu site o valor de cada contrato com o grupo formal e, também, a relação dos extrativistas que provavelmente fornecerão a CASTANHA. Isso facilita o controle social;
4) Será que a AFEAM conversou com o BB, BASA, CAIXA e CONAB?
Sem esses cuidados o futuro poderá nos trazer surpresas já conhecidas do passado.
Matéria completa é só acessar o http://radaramazonico.com.br/governo-assina-projeto-que-beneficia-mais-de-6-mil-produtores-de-castanha-no-amazonas/ |
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