É visível o crescimento dessa atividade no Amazonas, mas também é visível, menos para a "Compensa", os gargalos que essa cadeia produtiva SUSTENTÁVEL enfrenta a cada safra.
No próximo dia 30 de Setembro, conforme cartaz ao lado, será a vez de ATALAIA DO NORTE realizar a primeira FEIRA do PIRARUCU MANEJADO do município.
Sei que tem problemas na obtenção da licença, captura, transporte e armazenamento, mas se o pescador fosse bem remunerado na comercialização, mas não vem sendo, o sacrifício seria amenizado, o pescador ficaria mais feliz. Também é bom lembrar dos pinos e atrasos nos pagamentos privados e públicos que os grupos formais enfrentam.
Continuamos sem o Terminal Pesqueiro de Manaus, que deveria ser uma alternativa para as exigências sanitárias (SIE), e sem ter o PIRARUCU incluído na pauta de preço mínimo de produtos da sociobiodiversidade, conhecida como PGPMBio, ferramenta do governo federal, operada pela CONAB. Outra coisa, sem fiscalização eficiente, o produto do manejo sofre a concorrência desleal da pesca ilegal. Temos obrigação de tornar essa atividade exemplo social, econômico e ambiental, mas com o pescador recebendo remuneração justa, e não somente o atravessador e a indústria.
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