sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Aparecido e Marcelo ausentes da Comissão de Aquicultura do Amazonas

Participei da criação e do primeiro encontro da  Comissão Estadual de Aquicultura criada no âmbito da FAEA. Apesar de pouco tempo, é visível o crescimento desse grupo e, logicamente, da AQUAM (Associação Independente dos Aquicultores do Amazonas). Agora, com o apoio do Sistema CNA/FAEA/SENAR, se souberem aproveitar, o setor vai andar mais rápido, e os entraves tendem a diminuir.
É lógico que não poderia deixar de lamentar a ausência dos titulares da SEPROR e da SEMA em evento dessa grandeza, ainda mais tratando-se de uma atividade, de um potencial inquestionável do estado, e que faz parte de quase todos os discursos das nossas autoridades.  Em síntese, é um potencial no discurso, mas não na prática. Tanto que não tem secretaria exclusiva, e a equipe da SEPA cabe numa selfie de tão pequena que é. Pesca e Aquicultura deveriam ter uma secretaria independente no Amazonas por razões óbvias, e não uma secretaria executiva com equipe reduzida dentro do Sistema SEPROR. É só checar quantos funcionários tem na Casa Civil para entender o que estou dizendo.
Sei que o Aparecido e o Marcelo foram bem representados pelo Geraldo, Oster e Nonata, mas sabemos que é diferente quando temos a presença do dono da caneta para responder por alguns temas. Fica o registro de mais essas ausências.

Entre os assuntos comentados, destaco:

1) Retirada do IPAAM do CONEPA (uma demanda que seria facilmente resolvida se o titular tivesse presente, mas não estava);

2) Lei parada há quase dois anos na "Compensa" (Mais um tema que só o titular poderia ajudar a resolver, mas não estava. Tanto que a palavra mais usada foi pressão política para desengavetar);

3) AQUAM quer debater essa LEI, pois ficou ausente das discussões;

4) "Tilápia aqui no Amazonas não pode, mas pode no Acre e em Rondônia que estão na mesma bacia", palavra da Nonata/Ipaam. (assunto que precisa ser resolvido urgentemente);

5) "Há 30 anos já me ofereciam tilápia para criar no Amazonas", frase dita pelo Paulo Renato;

6) Licenças estão onerando o piscicultor;

7) Ausências de reuniões do CONEPA;

8) Foi sugerido pelo Roger, da Embrapa, que separasse o conselho entre PESCA e AQUICULTURA. Até entendo o Roger, mas não é esse o caminho, não vai resolver, pois ambos dependerão da boa vontade do governo. O caminho é fortalecer a AQUAM e a atual Comissão de Aquicultura da FAEA. Isso abre porta! Isso faz virar o jogo!

9)  Muito boa a apresentação do Carlos André sobre o perfil socioeconômico da piscicultura no Amazonas. Os dados divulgados nos ajudam a refletir vários pontos;

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