Alguns meses atrás, com grande esforço do Sistema Sepror, que contou com a sensibilidade do Governo Federal, fomos contemplados com alguns milhões para atender os produtores rurais prejudicados com a enchente. Passados aproximadamente entre dois e tres meses, o que se houve é a enorme dificuldade de fazer chegar esse dinheiro no bolso do agricultor familiar amazonense. No dia do lançamento dessa ação, no auditório da Sepror, registrei minha preocupação com a capacidade do agente financeiro operacionalizar tão importante ação. Jamais pela capacidade técnica dos seus servidores, pois reconheço a competência e o espírito público. Contudo, o que tenho sempre batido e comentado refere-se ao tamanho continental do Amazonas e o baixíssimo número de agentes financeiros que operam o crédito rural no interior do estado. Enquanto não resolver esse gargalo todos os demais programas voltados ao setor rural, seja do estado ou do governo federal, não alcançarão o volume de negócios que desejamos e necessitamos para a soberania alimentar do caboclo produtor e dos consumidores.

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