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| Ontem, na reunião do CONSEA, o Dr. Marc Storck perguntou sobre o destino da nossa CEASA. Disse que, infelizmente, foi liquidada, encerrada. Hoje, o Canal Rural nos traz essa matéria de Mato Grosso do Sul que deveria ser seguida no Amazonas. Mais uma ideia para ser pautada ao novo governador do estado. A existência de uma Central de Comercialização traz inúmeros benefícios para a segurança alimentar e nutricional de um povo. Beneficia todos os elos da cadeia produtiva, e muito mais.... |
Foto: Divulgação / Adapar
Poderão fazer uso do espaço agricultores, associações e cooperativas
O Centro foi criado com o objetivo de viabilizar o comércio da produção dos pequenos produtores rurais de Mato Grosso do Sul, fazendo com que os agricultores exerçam a venda direta dos seus produtos ao consumidor final. Para o governador André Puccinelli, este setor tem crescido continuamente e era necessário um espaço para que o homem do campo possa destinar sua produção ao mercado consumidor.
– Ao incentivarmos a agricultura familiar, incentivamos a produção. Um Estado que produz mais gera riqueza e, dividindo-a, faz com que seus habitantes tenham maior poder aquisitivo e mais qualidade de vida.
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Poderão fazer uso do espaço agricultores individuais ou aqueles organizados em grupos, como associações ou cooperativas, desde que devidamente cadastrados na Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) e mediante pagamento de uma taxa diária de R$ 5,00. Para o diretor-presidente da Agraer, José Antônio Roldão, o espaço atende a uma antiga demanda da classe produtiva de Mato Grosso do Sul e organiza um setor que apresenta grande crescimento.
O aumento na margem de lucro dos produtores foi ponto de destaque dado pela secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. A secretária afirmou, ainda, que o Estado tem caminhado a passos largos para o aumento da produção de hortifruti para deixar de importar hortaliças e frutas de outros Estados brasileiros.
– O maior benefício é a saída da figura do atravessador, que ficava com quase metade do lucro dos produtores. Só poderão fazer uso desse espaço aqueles que produzem. Isso fará com que os agricultores venham até aqui e fiquem com todo o lucro da sua produção. Além disso, trabalhamos para que aumentemos nossa produção e a Seprotur, através da Agraer, apoia todo e qualquer trabalho que tenha este objetivo – enfatizou.
Agricultura familiar
Em Mato Grosso do Sul, a agricultura familiar é responsável por grande parte da produção de hortaliças, frutas, verduras, ovos, peixes, mandioca e seus derivados. Ao todo, segundo levantamento da Agraer/MS, são cerca de 70,5 mil famílias de agricultores familiares, sendo 35.469 famílias de assentados da reforma agrária e crédito fundiário, 20.060 famílias de agricultores familiares tradicionais, 12.305 famílias indígenas, 2.112 famílias de pescadores profissionais artesanais e 592 famílias de quilombolas.
Puccinelli destacou ainda o apoio que o governo do Estado tem oferecido aos produtores, desde o fornecimento de patrulhas mecanizadas a comunidades e associações de todo o Estado, até a cessão de mão de obra qualificada para aperfeiçoar a produção.
– A agricultura familiar representa muita produção em Mato Grosso do Sul. São muitos assentamentos no Estado e o governo desenvolve parcerias com a Embrapa e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por exemplo, para que tenhamos aumento contínuo na produção. Além disso, possibilitamos a destinação de tratores, grades aradoras e carretas, além da assistência técnica e extensão rural, fazendo com que se produza mais e melhor, gerando renda – concluiu.
GOV/MS
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