sábado, 20 de agosto de 2011

Calcário pode fomentar economia do AM

A exploração do calcário dolomítico pode ser uma saída econômica para o assentamento (considerado o maior da América Latina) do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), localizado na comunidade Sucunduri, na região do município de Apuí (a 47 quilômetros de Manaus), no Amazonas. Pelo menos 5 mil famílias seriam beneficiadas diretamente pela atividade econômica do minério.

Segundo o líder do governo na Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado Sinésio Campos (PT), o uso desse insumo mineral, além de manter a terra produtiva por mais tempo na região, terá reflexo direto no combate ao desmatamento. “Permitirá ao produtor recuperar áreas degradadas, seja para a produção de alimentos, seja nos projetos de reflorestamento”, disse o parlamentar, que preside a Comissão de Mineração, Óleo e Gás da ALEAM.

Realizada, na última quarta-feira (17), no mini-auditório Beth Azize da ALEAM, audiência pública reuniu especialistas e órgãos estaduais para discutir o potencial econômico do calcário no sul do Amazonas, com a presença do deputado Sinésio Campos. De acordo com o parlamentar, além de Apuí, serão beneficiados pela exploração do minério os municípios de Manicoré, Novo Aripuanã e distritos localizados às margens da BR 230 (Transamazônica, no Pará).

A grande expectativa é que o excedente da produção de calcário poderia ser comercializado nas comunidades da BR 163 (Cuiabá-Santarém). Segundo especialistas, hoje o calcário consumido no sul do Amazonas vem de outras regiões do país e chega ao produtor a um preço quase 500% mais caro que o praticado no mercado. (Fonte: Site da ALEAM)

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