Amazonia: recursos para preservar a biodiversidade
Duas unidades de conservação da região receberão recursos perpétuos para operações de campo
Luciene de Assis
Comemora-se nesta quarta-feira (05/09) o Dia da Amazônia, região brasileira que abrange sete milhões de quilômetros quadrados, sendo cinco milhões e meio de florestas, constituindo-se num dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade. Existem no bioma 306 Unidades de Conservação (UCs), sendo que 95 dessas recebem recursos do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). Destas, duas começam, a partir deste mês de setembro, a receber recursos do Fundo de Áreas Protegidas (FAP) porque são as primeiras unidades de conservação consolidadas pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa): “Vamos apoiar a manutenção do Parque Estadual do Cantão, no Tocantins, e da Reserva Biológica (Rebio) do Jaru, em Rondônia”, esclarece o coordenador do programa, Trajano Quinhões.
As duas Unidades de Conservação receberão, cada uma, R$ 250 mil anuais. “Significa um grande benefício para Amazônia, porque o FAP é um fundo do Arpa e estes repasses marcam, concretamente, o uso dos rendimentos do fundo para auxiliar na manutenção das UCs consolidadas pelo programa”, explica a analista ambiental da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Rosiane Pinto, que está em visita a Cantão e Jaru. Esses recursos, segundo o coordenador do Arpa, poderão ser utilizados para reformar a sede da UC, fazer reposição e aluguel de equipamentos, operações de campo, aquisição de combustível, alimentação e revisão do Plano de Manejo da UC, entre outros usos permitidos.
MUNDO VERDE
O bioma Amazônia ocupa 60% do território brasileiro e abrange oito países além do Brasil (Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa). Em território brasileiro abriga, hoje, pelo menos 30 milhões de pessoas, é maior floresta tropical do mundo e a mais biodiversa.
Os repasses de recursos do FAP/Arpa para as primeiras duas UCs da região têm caráter perpétuo e ocorrerão anualmente enquanto preencherem as condições de elegibilidade estabelecidas pelo Arpa. A Rebio do Jaru ocupa uma área de 328.150 hectares, está sob a responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e já recebeu do Arpa, entre 2005 e 2012, investimentos aproximados de R$ 3 milhões. O Parque do Cantão engloba mais de 100.400 hectares e pertence ao Instituto Naturatins, de Tocantins, sendo beneficiado com R$ 1,8 milhão do Arpa, nos últimos sete anos.
“Escolhemos iniciar os repasses do FAP neste mês em comemoração ao Dia da Amazônia”, confirma Quinhões, que insiste na importância deste fato. É bom lembrar que, somente de floresta, o bioma ocupa uma área total estimada em mais seis milhões de quilômetros quadrados, abrangendo todo Norte do Brasil, o Sul da Venezuela e da Colômbia, e Norte do Peru e da Bolívia. A Amazônia Legal abrange os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso e Tocantins e parcialmente o estado do Maranhão.
EXPLOSÃO DE VIDA
As 95 Unidades de Conservação apoiadas pelo Programa Arpa encontram-se nos estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso e Tocantins. O Arpa é o maior programa de conservação de florestas tropicais do planeta e tem como objetivo proteger 60 milhões de hectares da Amazônia brasileira. Combina a biologia da conservação com as melhores práticas de planejamento e gestão para criar, equipar e consolidar as unidades de conservação, e suas ações são realizadas em ecossistemas considerados essenciais para a integridade da sociobiodiversidade amazônica.
Encontram-se, em território amazônico, densas florestas, savanas e florestas de igapó permeadas pelos rios. Levantamentos recentes mostram que a Amazônia abriga pelo menos 40 mil espécies de plantas, 427 de mamíferos, 1.294 de aves, 378 de répteis, 427 de anfíbios e cerca de três mil espécies de peixes. Seus rios comportam cerca de 20% da água doce do mundo e a floresta constitui importante estoque de gases responsáveis pelo efeito estufa.
Luciene de Assis
Comemora-se nesta quarta-feira (05/09) o Dia da Amazônia, região brasileira que abrange sete milhões de quilômetros quadrados, sendo cinco milhões e meio de florestas, constituindo-se num dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade. Existem no bioma 306 Unidades de Conservação (UCs), sendo que 95 dessas recebem recursos do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). Destas, duas começam, a partir deste mês de setembro, a receber recursos do Fundo de Áreas Protegidas (FAP) porque são as primeiras unidades de conservação consolidadas pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa): “Vamos apoiar a manutenção do Parque Estadual do Cantão, no Tocantins, e da Reserva Biológica (Rebio) do Jaru, em Rondônia”, esclarece o coordenador do programa, Trajano Quinhões.
As duas Unidades de Conservação receberão, cada uma, R$ 250 mil anuais. “Significa um grande benefício para Amazônia, porque o FAP é um fundo do Arpa e estes repasses marcam, concretamente, o uso dos rendimentos do fundo para auxiliar na manutenção das UCs consolidadas pelo programa”, explica a analista ambiental da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Rosiane Pinto, que está em visita a Cantão e Jaru. Esses recursos, segundo o coordenador do Arpa, poderão ser utilizados para reformar a sede da UC, fazer reposição e aluguel de equipamentos, operações de campo, aquisição de combustível, alimentação e revisão do Plano de Manejo da UC, entre outros usos permitidos.
MUNDO VERDE
O bioma Amazônia ocupa 60% do território brasileiro e abrange oito países além do Brasil (Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa). Em território brasileiro abriga, hoje, pelo menos 30 milhões de pessoas, é maior floresta tropical do mundo e a mais biodiversa.
Os repasses de recursos do FAP/Arpa para as primeiras duas UCs da região têm caráter perpétuo e ocorrerão anualmente enquanto preencherem as condições de elegibilidade estabelecidas pelo Arpa. A Rebio do Jaru ocupa uma área de 328.150 hectares, está sob a responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e já recebeu do Arpa, entre 2005 e 2012, investimentos aproximados de R$ 3 milhões. O Parque do Cantão engloba mais de 100.400 hectares e pertence ao Instituto Naturatins, de Tocantins, sendo beneficiado com R$ 1,8 milhão do Arpa, nos últimos sete anos.
“Escolhemos iniciar os repasses do FAP neste mês em comemoração ao Dia da Amazônia”, confirma Quinhões, que insiste na importância deste fato. É bom lembrar que, somente de floresta, o bioma ocupa uma área total estimada em mais seis milhões de quilômetros quadrados, abrangendo todo Norte do Brasil, o Sul da Venezuela e da Colômbia, e Norte do Peru e da Bolívia. A Amazônia Legal abrange os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso e Tocantins e parcialmente o estado do Maranhão.
EXPLOSÃO DE VIDA
As 95 Unidades de Conservação apoiadas pelo Programa Arpa encontram-se nos estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso e Tocantins. O Arpa é o maior programa de conservação de florestas tropicais do planeta e tem como objetivo proteger 60 milhões de hectares da Amazônia brasileira. Combina a biologia da conservação com as melhores práticas de planejamento e gestão para criar, equipar e consolidar as unidades de conservação, e suas ações são realizadas em ecossistemas considerados essenciais para a integridade da sociobiodiversidade amazônica.
Encontram-se, em território amazônico, densas florestas, savanas e florestas de igapó permeadas pelos rios. Levantamentos recentes mostram que a Amazônia abriga pelo menos 40 mil espécies de plantas, 427 de mamíferos, 1.294 de aves, 378 de répteis, 427 de anfíbios e cerca de três mil espécies de peixes. Seus rios comportam cerca de 20% da água doce do mundo e a floresta constitui importante estoque de gases responsáveis pelo efeito estufa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário