Hoje registro fato da maior importância para o desenvolvimento rural sustentável do interior do Estado, que foi a visita ao senhor Ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, acompanhando o Senador Eduardo Braga, para tratar do Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Cacau no Amazonas.
O Senador Eduardo fez uma exposição ao Ministro, informando da necessidade de fortalecer a unidade da CEPLAC no Amazonas, para que possa prestar melhor serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural aos Produtores Familiares que estão envolvidos na atividade cacaueira, fazendo implantação de Sistemas Agroflorestais (SAF) e o Manejo de Cacauais Silvestres nas várzeas do Amazonas.
A visita do Senador resultou em imediata liberação dos Termos de Cooperação Técnica da CEPLAC - AM com os municípios de Autazes, Apuí, Manaquiri, e Parintins, e na aprovação de recursos financeiros para aquisição de equipamentos de logística de transporte para os serviços de Assistência Técnica para mais outros quinze municípios que já vêm recebendo os serviços da CEPLAC.
É importante registrar que a atividade cacaueira no Estado, tanto em SAF como no Manejo do Cacau da Várzea, já gera ocupação e renda para mais de cinco mil famílias no interior do Estado, destacando-se a região do Rio Madeira, onde o processo organizativo da produção do APL Cacau está mais adiantado.
No caso dos Cacauais Silvestres das Várzeas, a então AFLORAM - Agência de Floresta do Amazonas, durante o governo Eduardo Braga, fez um diagnóstico participativo em um trecho de 250 km no Alto Rio Purus (Boca do Acre e Pauini), e identificou a ocorrência de mais de onze mil hectares com cacaueiros silvestres naquela região. Igual situação se repete ao longo dos Rios de águas barrentas do Amazonas, o que nos permite estimar a ocorrência de mais de 50 mil hectares com cacaueiros silvestres passivos de manejo sustentável, com potencial de produção em torno de 30 mil toneladas de cacau seco ao ano, equivalente hoje a 15% da produção nacional d e cacau. Em temos monetários essa produção significaria a movimentação em torno de cento e cinquenta milhões de reais no interior do Estado, que teria um impacto positivo na melhoria de vida dos irmãos moradores das várzeas.
O case do Manejo do Cacau Silvestre das Várzeas é altamente emblemático para o tão sonhado desenvolvimento rural sustentável, e único no mundo, pois, além de Silvestre ele é de conformidade orgânica, produzido por populações ribeirinhas tradicionais, e, parte significativa, produzido em Unidades de Conservação - UC, como é o caso da produção na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Madeira (RDS Madeira). Essa foi a base ideológica do Programa Zona Franca Verde, do governador Eduardo Braga, do qual tive a honra de participar como protagonista, ao lado do Prof. Virgílio Viana e de outros tantos colaboradores.
Lembro, que a ideia e a recomendação do governador Eduardo, à época, era para fazermos em cada UC um case de desenvolvimento sustentável, com dinâmica econômica, produção sustentável (cacau silvestre, açaí, borracha, madeira...), geração de renda para as populações locais, melhoria de qualidade de vida, educação de qualidade, saneamento, saúde, enfim... Com certeza ainda não chegamos lá, mas já estamos muito, mas muito mesmo, mais perto. Basta que juntemos alguns componentes. Questões de gestão.
Então, para fechar, registro os nossos mais efusiantes agradecimentos ao Senador Eduardo Braga, por esse inestimável apoio à CEPLAC e por consequência a milhares de produtores familiares.
O Senador Eduardo fez uma exposição ao Ministro, informando da necessidade de fortalecer a unidade da CEPLAC no Amazonas, para que possa prestar melhor serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural aos Produtores Familiares que estão envolvidos na atividade cacaueira, fazendo implantação de Sistemas Agroflorestais (SAF) e o Manejo de Cacauais Silvestres nas várzeas do Amazonas.
A visita do Senador resultou em imediata liberação dos Termos de Cooperação Técnica da CEPLAC - AM com os municípios de Autazes, Apuí, Manaquiri, e Parintins, e na aprovação de recursos financeiros para aquisição de equipamentos de logística de transporte para os serviços de Assistência Técnica para mais outros quinze municípios que já vêm recebendo os serviços da CEPLAC.
É importante registrar que a atividade cacaueira no Estado, tanto em SAF como no Manejo do Cacau da Várzea, já gera ocupação e renda para mais de cinco mil famílias no interior do Estado, destacando-se a região do Rio Madeira, onde o processo organizativo da produção do APL Cacau está mais adiantado.
No caso dos Cacauais Silvestres das Várzeas, a então AFLORAM - Agência de Floresta do Amazonas, durante o governo Eduardo Braga, fez um diagnóstico participativo em um trecho de 250 km no Alto Rio Purus (Boca do Acre e Pauini), e identificou a ocorrência de mais de onze mil hectares com cacaueiros silvestres naquela região. Igual situação se repete ao longo dos Rios de águas barrentas do Amazonas, o que nos permite estimar a ocorrência de mais de 50 mil hectares com cacaueiros silvestres passivos de manejo sustentável, com potencial de produção em torno de 30 mil toneladas de cacau seco ao ano, equivalente hoje a 15% da produção nacional d e cacau. Em temos monetários essa produção significaria a movimentação em torno de cento e cinquenta milhões de reais no interior do Estado, que teria um impacto positivo na melhoria de vida dos irmãos moradores das várzeas.
O case do Manejo do Cacau Silvestre das Várzeas é altamente emblemático para o tão sonhado desenvolvimento rural sustentável, e único no mundo, pois, além de Silvestre ele é de conformidade orgânica, produzido por populações ribeirinhas tradicionais, e, parte significativa, produzido em Unidades de Conservação - UC, como é o caso da produção na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Madeira (RDS Madeira). Essa foi a base ideológica do Programa Zona Franca Verde, do governador Eduardo Braga, do qual tive a honra de participar como protagonista, ao lado do Prof. Virgílio Viana e de outros tantos colaboradores.
Lembro, que a ideia e a recomendação do governador Eduardo, à época, era para fazermos em cada UC um case de desenvolvimento sustentável, com dinâmica econômica, produção sustentável (cacau silvestre, açaí, borracha, madeira...), geração de renda para as populações locais, melhoria de qualidade de vida, educação de qualidade, saneamento, saúde, enfim... Com certeza ainda não chegamos lá, mas já estamos muito, mas muito mesmo, mais perto. Basta que juntemos alguns componentes. Questões de gestão.
Então, para fechar, registro os nossos mais efusiantes agradecimentos ao Senador Eduardo Braga, por esse inestimável apoio à CEPLAC e por consequência a milhares de produtores familiares.
Valdenor Cardoso.
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