quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Pecuária no Amazonas ganha destaque em seminário da Faea

 
 
Eron Bezerra fala aos representantes do setor primário e cooperativismo
O Amazonas é uma potência industrial, como mostram os pujantes números da sua economia. No entanto, quando se trata do setor agropecuário, o Estado não tem do que se orgulhar. Atualmente, só é autosuficiente na produção de ovos, tendo de comprar em outros Estados quase toda a comida que abastece o mercado local.

Para tentar reverter essa situação, a Federação da Agricultura e Pecuária no Amazonas (Faea) realiza, ontem e hoje (16 e 17/10), o 12° Seminário de Desenvolvimento Agropecuário para discutir os principais gargalos do setor primário no Estado. No foco da discussão está a pecuária, que se destaca no Amazonas pelo tamanho de seu rebanho.

Com cerca de 1,5 milhão de cabeças de gado, o setor quer aumentar sua participação na economia do Estado, que hoje oferece renda para 60 mil pessoas, que trabalham em mais de 19 mil propriedades espalhadas pelo Amazonas. Os maiores produtores de gado de corte se concentram nos municípios do Sul do Estado e nas proximidades da capital Manaus.

Já os municípios em torno de Autazes são os que mais produzem leite, seguidos por Parintins e Lábrea. Segundo o presidente da Faea, Muni Lourenço, o Amazonas produz cerca de 150 mil litros de leite por dia e, no mesmo período, abate 265 cabeças de gado. "No entanto, ainda não somos autosuficiente na produção de carne e leite", enfatiza o dirigente da Faea.

Muni destaca ainda um fator importante para o crescimento do setor pecuário no Estado, que é a conscientização, por parte dos produtores rurais, de que a área já desmatada é suficiente para atender a demanda da criação de gado. Ele diz que a Faea, junto com a Embrapa, oferecem auxílio técnico aos pecuaristas que desejam recuperar áreas já degradadas e, assim, se adequarem as novas exigências do Código Florestal.

Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM

Texto: Coopcom – Cooperativa de Comunicação do Amazonas

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