quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Cooperativas de crédito da região Norte crescem mais de 35% em 2012



Rondônia, Acre e Amazonas arregimentam 541 cooperativas de crédito

Cooperativas de crédito da região Norte crescem mais de 35% em 2012





O ano de 2012 foi bom para as cooperativas de crédito do Brasil. Os ativos dessas instituições romperam a marca histórica de centena de bilhões, alcançando R$ 103,15 bilhões em setembro, segundo um balanço consolidado do Banco Central.

Com mais de seis milhões de associados e um estoque de empréstimos e financiamentos que cresceu mais de 600% nos últimos dez anos, se formassem um banco, o conjunto das cooperativas brasileiras corresponderia ao 8º maior conglomerado financeiro do País em ativos totais. Em rede própria de atendimento, seriam o terceiro maior conglomerado, com mais de 5 mil pontos, em novembro, atrás apenas dos bancos do Brasil e Bradesco. 

Esse movimento pujante das cooperativas de crédito brasileiro pode ser melhor entendido no contexto regional. Conforme balanço da Cooperativa Central de Créditos do Norte do Brasil (Sicoob Norte), os ativos ultrapassaram a casa dos R$ 600 milhões em 2012, margem superior à registrada pelo sistema nacional. 

Ainda entre as cooperativas da região Norte, o ano de 2012 também foi positivo em relação ao número de pontos de atendimento, que totalizaram 52 e o de associados, de 36 mil. Isso representa um aumento 35% maior em relação ao ano de 2011. 

De acordo com o diretor administrativo-financeiro, Edson Quevedo, o retorno sobre o patrimônio superou 20% em 2012, acompanhando a tendência dos últimos cinco anos. “Considerando as analises econômicas que preveem a taxa básica de juros, em patamares baixos, continuaremos mostrando aos cooperados e novos públicos, as vantagens de participar do cooperativismo de crédito”, afirmou ele.

Como planejamento para 2013, o diretor do Sicoob Norte informa que os trabalhos para implementar a carteira de crédito imobiliário, uma vez que a cooperativa já atua no ramo de consórcio residencial.

A Unicred, uma das maiores cooperativas de crédito do Amazonas, presidido por Asdrubal Francisco Epaminondas de Melo, revela que dos quatro grandes sistemas de crédito cooperativo apontados pelo Banco Central, dois têm banco. Maior de todos, o Sicoob (que abrange os estados de Rondônia, Acre e Amazonas), cujas cooperativas centrais são donas do Bancoob, é integrado por 541 cooperativas singulares. 

"As cooperativas centrais que formam a confederação e sistema Sicredi controlam o Bansicred e resultam da associação entre 114 instituições singulares. Já o sistema da confederação Confesol é composto por 189 singulares, e o da Unicred, por 98, da qual fazemos parte", enumerou. 

Modernidade 

Para se ter ideia do desenvolvimento das cooperativas de créditos, elas contam um sistema moderno de atendimento na rede mundial de computadores. Agrupadas em grandes sistemas para ganhar escala, as cooperativas do ramo se sofisticaram e hoje conseguem oferecer o mesmo leque de principais produtos e serviços disponíveis nos grandes bancos. Acesso à conta pela internet, movimentação remota de depósitos inclusive por telefone móvel, programação de pagamentos e débito automático já são operações básicas nas cooperativas. Em algumas cooperativas, 20% dos associados mantêm contas-salário nas instituições. 

De uma forma geral, para quem é cooperado, as taxas são diferenciadas em aplicações e financiamentos, as tarifas de prestação de serviços são menores e o retorno das sobras é proporcional a movimentação financeira de cada associados, além disso, a gestão participativa prevê juros de crédito mais baixos que os executados por bancos, sem falar na menor burocracia nas operações financeiras, pois o cliente é também dono.

Gerente da Credifaz Manaus, Elizabeth Castro, explica que ao ingressar numa cooperativa de crédito, cada sócio integraliza cotas de capital, formando uma "reserva" em seu próprio nome. Essa "reserva" é corrigida com juros que acompanham a variação da taxa SELIC; é ela que forma o capital social da cooperativa, sua mais importante fonte de recursos.

Além de demonstrar sua solidez, por ser a parte mais representativa do Patrimônio Líquido da instituição, o capital social é o que possibilita a viabilização de empréstimos aos cooperados.  

Elizabeth diz, ainda, que a cooperativa oferece os mesmos serviços de um banco comum, entre eles, cartão de crédito, débito, previdência com seguro de vida, poupança, seguros diversos e aplicações, mas se diferencia pela incidência de juros menores e a rentabilidade dos lucros é rateada entre os associados.

Para ser um cooperado, o servidor deve adquirir uma cota, no valor de R$ 3,4 mil. Para as empresas, abrir uma conta numa cooperativa bancária empresarial proporciona pacote de serviços com tarifa zero e cheque-especial com taxa de 4,9% de juros ao mês, bem menor que a taxa praticada pelo mercado, em torno de 9% ao mês.

Fonte: OCESP e Sistema OCB/Sescoop-AM

Texto: Ana Carla Santos/Coopcom - Cooperativa de Comunicação do Amazonas



O ano de 2012 foi bom para as cooperativas de crédito do Brasil. Os ativos dessas instituições romperam a marca histórica de centena de bilhões, alcançando R$ 103,15 bilhões em setembro, segundo um balanço consolidado do Banco Central. 

 

Com mais de seis milhões de associados e um estoque de empréstimos e financiamentos que cresceu mais de 600% nos últimos dez anos, se formassem um banco, o conjunto das cooperativas brasileiras corresponderia ao 8º maior conglomerado financeiro do País em ativos totais. Em rede própria de atendimento, seriam o terceiro maior conglomerado, com mais de 5 mil pontos, em novembro, atrás apenas dos bancos do Brasil e Bradesco.

 

Esse movimento pujante das cooperativas de crédito brasileiro pode ser melhor entendido no contexto regional. Conforme balanço da Cooperativa Central de Créditos do Norte do Brasil (Sicoob Norte), os ativos ultrapassaram a casa dos R$ 600 milhões em 2012, margem superior à registrada pelo sistema nacional.

 

Ainda entre as cooperativas da região Norte, o ano de 2012 também foi positivo em relação ao número de pontos de atendimento, que totalizaram 52 e o de associados, de 36 mil. Isso representa um aumento 35% maior em relação ao ano de 2011.

 

De acordo com o diretor administrativo-financeiro, Edson Quevedo, o retorno sobre o patrimônio superou 20% em 2012, acompanhando a tendência dos últimos cinco anos. “Considerando as analises econômicas que preveem a taxa básica de juros, em patamares baixos, continuaremos mostrando aos cooperados e novos públicos, as vantagens de participar do cooperativismo de crédito”, afirmou ele.

Como planejamento para 2013, o diretor do Sicoob Norte informa que os trabalhos para implementar a carteira de crédito imobiliário, uma vez que a cooperativa já atua no ramo de consórcio residencial.

A Unicred, uma das maiores cooperativas de crédito do Amazonas, presidido por Asdrubal Francisco Epaminondas de Melo, revela que dos quatro grandes sistemas de crédito cooperativo apontados pelo Banco Central, dois têm banco. Maior de todos, o Sicoob (que abrange os estados de Rondônia, Acre e Amazonas), cujas cooperativas centrais são donas do Bancoob, é integrado por 541 cooperativas singulares. 

"As cooperativas centrais que formam a confederação e sistema Sicredi controlam o Bansicred e resultam da associação entre 114 instituições singulares. Já o sistema da confederação Confesol é composto por 189 singulares, e o da Unicred, por 98, da qual fazemos parte", enumerou. 

Modernidade 

Para se ter ideia do desenvolvimento das cooperativas de créditos, elas contam um sistema moderno de atendimento na rede mundial de computadores. Agrupadas em grandes sistemas para ganhar escala, as cooperativas do ramo se sofisticaram e hoje conseguem oferecer o mesmo leque de principais produtos e serviços disponíveis nos grandes bancos. Acesso à conta pela internet, movimentação remota de depósitos inclusive por telefone móvel, programação de pagamentos e débito automático já são operações básicas nas cooperativas. Em algumas cooperativas, 20% dos associados mantêm contas-salário nas instituições. 

De uma forma geral, para quem é cooperado, as taxas são diferenciadas em aplicações e financiamentos, as tarifas de prestação de serviços são menores e o retorno das sobras é proporcional a movimentação financeira de cada associados, além disso, a gestão participativa prevê juros de crédito mais baixos que os executados por bancos, sem falar na menor burocracia nas operações financeiras, pois o cliente é também dono.

Gerente da Credifaz Manaus, Elizabeth Castro, explica que ao ingressar numa cooperativa de crédito, cada sócio integraliza cotas de capital, formando uma "reserva" em seu próprio nome. Essa "reserva" é corrigida com juros que acompanham a variação da taxa SELIC; é ela que forma o capital social da cooperativa, sua mais importante fonte de recursos. Além de demonstrar sua solidez, por ser a parte mais representativa do Patrimônio Líquido da instituição, o capital social é o que possibilita a viabilização de empréstimos aos cooperados. 

 

Elizabeth diz, ainda, que a cooperativa oferece os mesmos serviços de um banco comum, entre eles, cartão de crédito, débito, previdência com seguro de vida, poupança, seguros diversos e aplicações, mas se diferencia pela incidência de juros menores e a rentabilidade dos lucros é rateada entre os associados. 

 

Para ser um cooperado, o servidor deve adquirir uma cota, no valor de R$ 3,4 mil. Para as empresas, abrir uma conta numa cooperativa bancária empresarial proporciona pacote de serviços com tarifa zero e cheque-especial com taxa de 4,9% de juros ao mês, bem menor que a taxa praticada pelo mercado, em torno de 9% ao mês.

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