Diárcara Ribeiro/Assessora de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR
O município de Apuí, localizado no Sul do Amazonas, desde dezembro de 2013, vive
clima de tensão pelos conflitos ocorridos com os índios da reserva Tenharim.
Neste mês de fevereiro a população vem enfrentando por causa da cheia do Rio
Madeira, que vem ocasionando falta de combustível e racionamento de energia, o
que está prejudicando todos os segmentos econômicos do município, dentre eles o
setor primário. A cidade se encontra isolada, isto porque o aeroporto também
está interditado.
Todas as demandas emergentes foram relatadas pelo
presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA),
Muni Lourenço, e pelo prefeito do município, Adimilson Nogueira, nesta
terça-feira (25/02) na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), durante uma
cessão de tempo, solicitada pelo deputado e presidente da casa, Josué
Neto.
Segundo o presidente da FAEA, Muni Lourenço, acompanhado do
presidente do SINDISUL, Carlos Koch, a população que reside no Sul do Amazonas
não pode ser esquecida, ressaltando que é possível a convivência pacifica como
sempre existiu de índios e não índios e salientou a necessidade da presença
efetiva do Estado brasileiro na região do Sul do Amazonas.
“A população
está vivendo sob tensão desde os últimos acontecimentos. As famílias estão com
medo de passar no trecho da Reserva Tenharim na Transamazônica. A cobrança de
pedágio foi mais um motivo de revolta da população local. Defendemos o fim do
pedágio e um posto da Polícia Rodoviária Federal no local, garantindo a presença
do poder público oferecendo segurança para todos que na rodovia transitam. É
premente que haja mais investimentos para o Sul do Amazonas principalmente na
parte de infra-estrutura, regularização fundiária e segurança pública. Outro
fator que preocupa é o desabastecimento do município de Apuí”,
discursou.
O prefeito de Apuí, Adimilson Nogueira, fez um histórico da
situação dramática vivenciada pelos moradores. De acordo com o prefeito a
rodovia BR-230 está interditada devido a rompimentos na via. E com a interdição
do aeroporto pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que foi
feito sem aviso prévio, deixou os moradores ainda mais isolados. “Gostaria de
pedir apoio dessa casa para que os deputados nos ajude. Além da tensão
vivenciada pelos moradores após o desaparecimento dos três homens na reserva
Tenharim, tivemos a interdição do aeroporto e da rodovia. Já podemos citar
prejuízos econômicos; já faltam alguns alimentos, combustível, o que está
gerando entraves sociais ”.
O deputado Josué Neto, iniciou falando da
situação preocupante, no fechamento do aeroporto e o conflito com os índios. Foi
proposta a formação de uma comissão de deputados para ir ao município levantar
os problemas e propor
soluções.
boa noite encontrei agora esta publicação....se precizar mais informações entre em contato pelo seguinte email....crkochapui@hotmail.com attmt Carlos Roberto Koch presidente do SINDISUL de Apuí
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