sábado, 1 de março de 2014

Liberados R$ 2,18 bilhões. E para o AM?

O trecho acima foi extraído de matéria publicada no ESTADÃO e no CANAL RURAL. Diante da nossa realidade agropecuária é quase certo que nenhum centavo desses R$ 2,8 bilhões deve ter sido acessado por empresários locais. O motivo é muito simples: ainda não temos uma produção agropecuária que incentive tal investimento pela iniciativa privada. Dessa forma, a única saída possível é o investimento público para resolver alguns gargalos, entre eles, o da estocagem da fibra e de milho em grãos (vindo de outros estados para operar o Programa de Vendas em Balcão). Também entendo que esse investimento público deva ser do ESTADO, e não mais do GOVERNO FEDERAL, que já fez sua parte no passado (1982). Digo isso, porque acompanhei a construção de vários armazéns da Cibrazem no interior e na capital. Contudo, por falta de política estadual para o setor primário local toda esse rede foi desarticulada. As fotos, abaixo, mostram pra que serviu o armazém da Cibrazem de Parintins (depósito de alegorias do Garantido). Construímos recentemente a PONTE e a ARENA, portanto, penso que não será tarefa das mais difíceis o ESTADO construir armazéns prioritariamente em Itacoatiara, Manacapuru e Manaus. E tem mais: se esses armazéns do ESTADO forem utilizados pelo governo federal os serviços serão remunerados. Também tenho observado que regularmente o ESTADO tem problemas para estocar alguns produtos/implementos. O produtor rural vai agradecer!


Armazém da ex-Cibrazem que foi vendido ao GARANTIDO (foto). Lembro, muito bem, que antes dessa REDE DE UNIDADES ARMAZENADORAS chegar ao Amazonas o que se ouvia era que "...o estado não plantava porque não tinha onde beneficiar e armazenar...". A estrutura chegou e, até agora, a produção continua deixando a desejar. 

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