O Shopping da Ponta Negra vai receber duas novas agências da CAIXA e do BANCO DO BRASIL. Que bom seria se essas inaugurações fossem nos municípios mais distantes da capital, mas não é. Junto com o BANCO DA AMAZÔNIA são os operadores autorizados para fazer chegar o crédito rural do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) ao bolso do produtor rural amazonense. Entretanto, apesar dos excelentes serviços que prestam onde já possuem agência, o interior do Amazonas continua com um inaceitável e prejudicial vazio bancário que vem comprometendo a segurança alimentar e nutricional local. Mais de 40 municípios do estado não contam com agências oficiais para operar o Pronaf. A parceria que o BB vem oferecendo aos sindicatos (FAEA e FETAGRI) para operar o crédito rural no interior ainda não está adequada à realidade amazônica e com a capacidade de operar dessas entidades. A emissão das DAPs pelos sindicatos já não é tarefa das mais simples levando-se em consideração as distâncias amazônicas. Fico imaginando como seria operar o crédito rural do Pronaf. Os próprios bancos já sentem enorme dificuldade. O interessante de tudo isso, e que de fato me impressiona, é que o assunto não faz parte da pauta das principais autoridades do estado. Apenas FETAGRI, FAEA e OCB tem questionado essa maior presença do BB, BASA e CAIXA (recentemente entrou no crédito rural) no interior. Eles precisam entender que esse dinheiro é do agricultor familiar, extrativista e pescador artesanal para produzir alimentos, melhorar a vida no campo e gerar excedentes para comercialização. Tem algo mais importante? Penso que não! |
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