quinta-feira, 30 de abril de 2015

Dermílson pede anistia para 2015, mas a de 2012 ainda está pendente

Parabenizo a atitude do amigo e deputado Dermilson Chagas, presidente da Comissão de Agricultura da ALEAM, em cobrar ações efetivas e urgentes aos produtores rurais do nosso Amazonas que estão perdendo a produção e certamente não terão como pagar as dívidas contraídas para plantar. Agora, quem já tem anos no setor sabe, exatamente, que essa história vem se repetindo sistematicamente e não visualizo qualquer planejamento para amenizar esse sofrimento. É o tempo todo apagando incêndio. Poderia falar outras coisas, mas resolvi novamente divulgar o ofício abaixo que demonstra, no meu entendimento, todo o descaso com esse público que, felizmente, ainda insiste em ficar no interior e produzir alimentos para a capital. Vi na matéria ao lado, publicada no portal de ÀCrítica, que voce pede anistia para os afetados na cheia deste ano, contudo, desde 28 de março de 2012 (ofício abaixo) os juticultores esperam a renegociação de suas dívidas. 
A Comissão de Agricultura precisa convocar, urgentemente, reunião com o Banco do Brasil, Banco da Amazônia e CAIXA pra tratar, exclusivamente, da aplicação do crédito rural e da inadimplência no Amazonas.
Os números da "aplicação" e da "inadimplência" devem ser apresentados aos membros da Comissão, bem como trazer propostas concretas de como atuar para reverter esse inaceitável quadro. Não adianta dizer que está aberto para renegociar, quando se sabe que na ponta não existe toda essa facilidade. Não por má vontade, mas por falta de estrutura desses agentes financeiros. Isso tem de ser dito abertamente, não adianta tapar o sol com a peneira, pois o grande prejudicado é quem planta, quem tá no campo. Não adianta o BASA dizer, em seu folder institucional, que atende 100% do Amazonas com apenas 9 agências no interior. É humanamente impossível atingir 100% do nosso estado com a atual estrutura, mas tá no folder.
Na última reunião da Sub Câmara Setorial de Fibras do Amazonas, os deputados Dermílson, Luiz Castro e Adjuto Afonso assumiram o compromisso de analisar a anistia a esses juticultores que, depois dessa enchente, perderam a produção que estava estocada no armazém da COOMAPEM em razão do incêndio. Esse assunto precisa andar o mais rápido possível.

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