quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

MALVA/JUTA - Se a pressão não for na "Compensa" nada vai evoluir...

Essa foi a última Audiência Pública realizada na ALEAM com a presença dos deputados Luiz Castro, Dermilson e Adjuto Afonso. Em síntese, NENHUMA demanda foi atendida pela "Compensa", mas os parlamentares fizeram sua parte.  A "Compensa" também não deu a mínimo importância para a "Carta da UFAM" sobre o SETOR DE FIBRAS. Emfim, esse grupo, que aparece na foto acima, precisa acompanhar os prefeitos dos municípios produtores de FIBRAS na reunião sugerida no texto abaixo (Bi, Beto e Peixoto poderiam puxar esse encontro). Não faz sentido mandar milhões de dólares para produtores de Bangladesh quando nossos caboclos podem produzir e receber essa grana ($). 


Segundo o IDAM (dados acima), a safra 2017 está estimada em 5,3 mil toneladas, mas as indústrias instaladas na região necessitariam de aproximadamente mais 10 mil toneladas que deverão ser importadas de outros países. Aí vem a pergunta: Não estamos em crise? Não precisamos gerar emprego no interior? Não temos que atrair empresas privadas? Então, qual a razão do governo estadual não priorizar essa cadeia produtiva.? Basta fazer o "feijão com arroz", nada complexo. É atualizar o pagamento da subvenção estadual (ampliando para R$ 1,00) com total transparência na execução por parte da ADS (disponibilizar no site o nome dos juticultores e valores recebidos), manutenção dos incentivos fiscais e, na minha opinião, não investir recursos na compra de sementes (as indústrias distribuíram 100% das sementes para a safra que vai iniciar, não houve participação do estado) mas disponibilizar linhas de crédito na AFEAM para juticultores, grupos formais e indústrias para a compra de sementes no Pará. Na questão do crédito, também cobrar que BB, BASA e CAIXA deixem de apenas anunciar na imprensa que tem MILHÕES ao Amazonas, mas que no fundo não chegam ao bolso do produtor na quantidade que queremos por diversas razões (capilaridade dos agentes financeiros e estrutura de pessoal para analisar as pedidos).  Paralelamente, apoiar o que UFAM e EMBRAPA já vem fazendo em termos de pesquisa no setor (sementes, descorticadora). É nossa obrigação tornar essa cadeia exemplo de sucesso! Abraçar TODAS as CADEIAS PRODUTIVAS com poucos RECURSOS (financeiro e de pessoal) é a certeza de que nada vai evoluir como queremos e necessitamos. Os prefeitos de municípios com potencial para a produção de fibras deveriam (Parintins, Manacapuru, Itacoatiara, entre outros) pressionar o estado com base nas propostas acima relatadas, mas também fazer sua parte, quem sabe um subsídio municipal ao juticultor. Sugestão: esses municípios deveriam agendar reunião com o GOVERNADOR DO ESTADO e não somente com o secretário de produção rural, pois já sabemos que o Sistema SEPROR não tem força na "Compensa". O secretário, assim como todos os gestores do Sistema SEPROR (ADS, IDAM e ADAF) estariam nesse encontro. Seria interessante convidar órgãos federais e entidades privadas ligadas ao tema (FAEA, FETAGRI, OCB). Já adianto que se não usar essa estratégia de pressão (justa e fundamentada) nada vai evoluir. Repito, essa reunião NÃO pode ser na SEPROR, pois os últimos acontecimentos confirmam que não tem força junto aos assessores diretos do governador pra resolver as demandas levantadas. Aos amigos do setor que me perdoem se estou sendo duro, mas é a realidade. Tenho certeza que o Hamilton Casara vai agradecer essa iniciativa e estratégia dos prefeitos cujos municípios tem potencial para a produção de MALVA. Agir assim para os municípios com potencial pesqueiro, borracha, guaraná, entre outras atividades.

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