domingo, 8 de janeiro de 2017

Só falam no SEGURO DEFESO, mas tem demandas ainda mais remuneradoras ao pescador artesanal...

É lógico que devemos lutar por um SEGURO-DEFESO  justo e transparente, mas fico impressionado como outros temas tão importantes ao pescador artesanal não ganham a mesma visibilidade e defesa política. Estou falando do funcionamento do Terminal Pesqueiro de Manaus (TPM) que apesar das promessas políticas continua praticamente parado, e sem estrutura para beneficiar e estocar o pescado do extrativismo e da piscicultura. Foi uma enorme discussão com relação à capacidade de estocagem, uns diziam que era pequena, outros que as 200 toneladas seriam suficientes, mas a verdade é que até hoje nenhum quilo foi beneficiado e armazenado no TPM. Sabe o que significa essa ausência de beneficiamento e congelamento (S.I.E)? Nosso pescador artesanal não pode ser fornecedor do PAA, PNAE, COMPRA INSTITUCIONAL e PREME e, com isso, deixa de ganhar um valor muito maior do que o SEGURO-DEFESO. Outro assunto que, no meu entendimento, é até mais importante do que o SEGURO-DEFESO se refere à remuneração do manejador de pirarucu que, entra ano e sai ano, entra safra e termina safra, vem recebendo remuneração incompatível com a realidade da atividade.  Por falar em ausência de "defesa política" quero fazer justiça com os deputados Luiz Castro, Dermilson, Sidney e Adjuto que, ao longo dos anos, tem se manifestado sobre esses temas. No âmbito federal, a deputada Conceição Sampaio e o Senador Eduardo Braga também já estão defendendo esse pleito. Contudo, não avançamos e os problemas continuam. Por falar em SEGURO DEFESO, lembro que tenho defendido o SEGURO VÁRZEA aos produtores que perdem a produção nos momentos de cheia dos rios. Nesse caso, diferente do pescador que tem outras espécies para capturar e vender, o agricultor não tem TERRA para plantar. Nesse caso, já que o estado não adere ao GARANTIA SAFRA seria bom lutar pelo SEGURO VÁRZEA. É justo!!

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