Desconhecia essa ação. Tinha vontade de conhecer mais detalhes dos trabalhados realizados em Boca do Acre, Pauini, Canutama, Lábrea e Tapauá. Essa notícia foi divulgada no site da SEAD, ex-MDA.
Uma parceria firmada entre o Instituto Desenvolver e a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) tem resultados que mostram bem a diferença que a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) faz na vida das famílias que ganham a vida com a produção rural. Nesta quinta-feira (21), os técnicos do Instituto apresentaram a representantes da Sead, em Brasília, os frutos de dois contratos de Ater que beneficiaram pescadores no Amazonas.
Foram dois anos de trabalho, muitas horas de viagem e inúmeras histórias para contar. Ao todo, 1.600 famílias foram beneficiadas: 400 unidades produtivas em Boca do Acre e Pauini; e 1.200 em Canutama, Lábrea e Tapauá. “É um pessoal que precisa muito de assistência técnica. São famílias que vivem basicamente da pesca e do extrativismo, a maioria com uma renda muito baixa. É um povo com características muito especificas”, explicou o presidente do Instituto, Claudivan Alves Neto, durante a reunião.
Os trabalhos feitos no contrato foram além da Ater, atendendo demandas dos produtores da região, que, aliados à pesca, trabalham também com outros tipos de cultivo. Além do apoio técnico para o manejo dos peixes, os técnicos promoveram oficinas sobre outros temas, como horta orgânica, cultura da banana e manejo do cacau. “Eles conseguiram desenvolver um trabalho superior ao que a gente havia contratado. A partir da assistência técnica, se derivaram várias outras ações”, apontou Ricardo Reis, coordenador de fomento à Ater da Sead.
Ricardo ainda ressaltou que os resultados apresentados reafirmaram a importância da assistência técnica para fazerem as políticas públicas chegarem aos agricultores familiares. Durante a apresentação, Adenilson de Miranda, gerente de programas do Instituto Desenvolver relatou que alguns agricultores não conheciam nem mesmo Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que é um dos principais documentos de acesso às políticas públicas para agricultura familiar. “Essa riqueza de informação que a gente levou para essas pessoas é de extrema importância. Você explicar o que é uma DAP e como ela abre portas para outros benefícios foi impactante. As pessoas começaram a perceber a quantidade de políticas que o Governo Federal tem para eles”, disse.
Adenilson ainda ressaltou que é nítida a diferença das comunidades antes e após os serviços desenvolvidos pelo contrato. “Uma grande conquista foi o reconhecimento do potencial que essas famílias têm que até então elas não tinham a percepção”. Ele ainda destacou que o instituto trabalhou também a questão da integração entre os produtores. “Acho que um dos primeiros impactos foi esse de agregar as pessoas em torno da pesca, promovendo também a troca de saberes”, completou.
Durante o trabalho, foi percebida a participação efetiva das mulheres nas atividades e, ainda foi feito o georreferenciamento dos lagos na Resex do Médio Purus, no qual foi trabalhado também o manejo sustentável e comunitário do Pirarucu. Juliana Andrade Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário Assessoria de Comunicação Contatos: (61) 2020-0128 / 0127 e imprensa@mda.gov.br |
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Instituto Desenvolver mostra resultados da política de Ater no Amazonas
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