quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Pesquisadores do Amazonas recebem "Honra ao Mérito" em Congresso que a SEPROR nem mandou representante

Sou amigo e admirador do trabalho do pesquisador Everton Rabelo, da Embrapa. Quem acompanha o "Thomaz Rural" sabe que, sistematicamente, menciono seu nome e seu conhecimento sobre a seringueira que tanto pode ajudar o Amazonas a sair do buraco econômico e social.  Lá na Embrapa conheço vários "Evertons" à disposição do estado, mas não são prestigiados. Vou desrespeitar o pedido do Everton e do Aleksander para não publicar o reconhecimento acima. Sei que eles vão me perdoar, mas não poderia deixar de registrar o grande feito deles e de expor mais um descaso dos nossos comandantes da "Compensa" com o arsenal de conhecimento que a Embrapa tem. Esse segundo lugar é mais uma comprovação de que não precisa ir para São Paulo em busca de parceria técnica gastando passagens e diárias, aliás, que não foram liberados para algum técnico da SEPROR participar desse CONGRESSO, apesar do convite que foi formulado. Vejam, abaixo, a manifestação do governador de Goiás destacando a importância desse evento. Importância essa que não foi dada pelo Amazonas.


Apesar do nosso inquestionável potencial; da indústria de pneus aqui instalada importar matéria-prima de outras regiões; do conhecimento técnico da Embrapa; entre outros, a SEPROR não indicou representante certamente em razão do custo, mas foi para São Paulo levando uma boa equipe. Vamos fazer o "feijão com arroz"! Convoquem o CEDRS e o CONEPA para definir as prioridades. Com o atual quadro do IDAM não temos como inventar nem perder tempo. É brincadeira falar em piscicultura familiar sem apoio técnico/assistência técnica e com o atual preço da ração. Os técnicos que acompanham o secretário precisam falar claramente o que sabem e conhecem ao novo secretário, pois sei que conhecem o caminho, conhecem os atalhos. Não podem sacudir a cabeça pra tudo que vem de cima. Voces conhecem a realidade do setor, ou aquele encontro no Amazonas Golf não serviu pra nada? Aliás, não serviu mesmo, porque nem se fala mais na Matriz Econômica Sustentável. Assim fica difícil!
É brincadeira buscar "convênios técnicos e científicos em São Paulo" quando temos a nossa academia (UFAM, UEA, IFAM) e a Embrapa na AM-010. Vou acompanhar o que vai acontecer dessa visita à São Paulo. A primeira ação deveria ser fortalecer o IDAM, a ATER, qualquer nova iniciativa sem resolver essa grande gargalo só vai fazer sucesso na mídia. Comecem pelas fibras, castanha e borracha, essas cadeias estão completas no Amazonas, e fazem parte do Plano Safra do deputado Sidney Leite.
Ia esquecendo, o mais urgente é resolver o salário dos colaboradores do IDAM/AADES de setembro.

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