terça-feira, 14 de novembro de 2017

Será que o Lúcio Flávio vai conseguir fazer os necessários ajustes no PREME?

Já tive a oportunidade de pessoalmente apresentar algumas sugestões ao novo presidente da ADS, Lucio Flavio Rosário, sobre o PREME. Também aqui no Thomaz Rural já fiz esses comentários. É só acessar o link https://thomazrural.blogspot.com.br/2017/10/sugestoes-ao-novo-presidente-da-ads.html  para conhecer o que penso sobre esse bom programa que começou no governo Eduardo Braga. É necessário urgentes ajustes no PREME, entre eles, NÃO atrasar os pagamentos, e que somente os agricultores familiares (98% são AF no AM), e seus grupos formais (associações, cooperativas, consórcios e colônias) sejam fornecedores. As empresas privadas devem ser parceiras, jamais contratadas diretamente. E se a agricultura familiar não tiver potencial para atender tudo o que se deseja para a alimentação escolar, seja in natura ou beneficiado, o PREME não pode ser canal para esse fornecimento. Nesse caso, é só usar a Lei 8.666/93 e comprar das agroindústrias e frigoríficos privados numa ampla concorrência. Gostei muito do papo com o Lucio, sabe ouvir, humilde, quer acertar, tá começando, e tem tudo para fazer esses necessários e urgentes ajustes.
Se a "Compensa" não atender o Lucio, atual presidente da ADS, e passar a exigir que continue errando ao comprar volumosos recursos de frigoríficos e agroindústrias privadas por meio do PREME para a alimentação escolar eu daria duas sugestões:

1) Que essa autorização viesse por escrito da "Compensa" pois, no meu entendimento, fere a lei do PREME. Eu não faria....

2) Mas se não vier essa autorização, e resolver fazer, é indispensável que as agroindústria e frigoríficos privados apresentem a relação nominal (nome, município, carteira de produtor rural e/ou DAP) de quem comprou o peixes, carnes, frutas que foram beneficiados e entregues ao PREME. E logicamente a quantidade que comprou de cada fornecedor. A razão é simples, o PREME foi criado para beneficiar o produtor rural do Amazonas, e justamente por esse motivo tem certa flexibilização nos procedimentos.

3) Que os nomes dos produtores sejam divulgados no site da ADS para acompanhamento por parte da sociedade;

4) Que a ADS, ou a SEPROR, por amostragem, visitem esses produtores fornecedores para saber se o que está no papel realmente vem acontecendo;

Desejo sucesso ao Lucio e sua equipe...



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