domingo, 29 de abril de 2018

Os 62 municípios do AM deveriam ter uma agência do BB, BASA, CAIXA e AFEAM

Todos os 62 municípios do Amazonas (estado que preservou 97% da floresta ao mundo) deveriam ter uma agência da AFEAM, BANCO DO BRASIL, BANCO DA AMAZÔNIA e CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. O "mundo" deveria bancar essas agências nos 62 municípios, afinal de contas estão sendo beneficiados com a preservação de 97% das florestas. A imagem acima se refere a inauguração de um posto de atendimento da AFEAM em Presidente Figueiredo. Por falta de agências no interior, entre outros motivos, ocupamos um dos últimos lugares no acesso ao PRONAF. 

Será que o "mundo" sabe que essa gente que preservou a floresta em pé tá vivendo na pobreza, sem acesso ao crédito, ATER, saúde e educação com o mínimo de dignidade?  Pelo que tenho lido, e pelos discursos, só ouço e leio sobre a "preservação", até parece que o interior tá vazio, ninguém vive por lá. Não me venham falar em ações pontuais, precisamos de ação de verdade, ampla, abrangente. Temos 50% da população na pobreza. Isso é inaceitável!!! É uma vergonha!!!

O que o "mundo" tem feito para melhorar a vida da metade da população do Amazonas que vive na pobreza, segundo dados recentes do IBGE?

É muito fácil falar em preservação vivendo bem longe da floresta. 

Será que alguma ONG ambientalista já apresentou pleito formal ao BB, BASA e CAIXA para ampliarem o número de agências no Amazonas para aplicarem, pelo menos, o PRONAF AGROECOLOGIA no interior? 

Parabéns à AFEAM por essa iniciativa de aproximar suas boas ações do homem do interior. 

Clique no link abaixo para ler a matéria completa sobre a inauguração.



A Agência de Fomento do Estado do Amazonas S.A  (Afeam) inaugurou, na sexta-feira (27/04), o Posto de Atendimento de Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus). A unidade é fruto de parceria do Governo do Amazonas com a Prefeitura local e foi inaugurada neste fim de semana em que acontece, no município, a 28ª Festa do Cupuaçu e a 22ª Feira de Agronegócios.
 Na nova unidade da Afeam já estão disponíveis suas linhas de financiamento:  Microcrédito Afeam, Afeam Agro, Crédito de Varejo, Afeam Mix e Afeam Middle, essas duas últimas para empreendedores de pequeno e médio portes.
O posto também está apto a renegociar dívidas de quem deseja se regularizar e acessar um novo crédito. Tanto a direção da Afeam quanto a Prefeitura entendem que a presença da Instituição no município contribuirá para movimentar a economia local, que tem forte atuação no turismo.
 Juraci Almeida  é empreendedora, tem um lanche na corredeira do Urubuí e diz que é uma oportunidade boa para comprar novos equipamento para o seu negócio. “Gostaria de reformar e comprar novos equipamentos para minha lanchonete, tenho certeza que minhas vendas vão aumentar”, diz.
 Este é o sexto Posto de Atendimento da Afeam no interior do Estado – os demais são em Eirunepé, Manacapuru, Manicoré, Itacoatiara, Tefé. No restante do interior do Estado, a Instituição atende, com a parceria do Sebrae e do Idam, por intermédio de ações itinerantes por calha de rio, uma a cada mês.
 Nos últimos cinco anos, a Agência de Fomento do Governo do Amazonas financiou R$ 4,5 milhões em Presidente Figueiredo, a sua maioria absoluta em microcrédito, atendendo 141 projetos, em todos os setores econômicos. Desse total investido na economia do município, R$ 2,2 milhões foram direto ao produtor rural. Nessa semana, a Afeam antecipou, em ação especial, a liberação de R$ 263 mil a 65 empreendedores do município.
Expansão no interior
A política de expansão da Afeam no interior do Estado está apenas começando. Novos municípios também estão buscando parceria com a Agência de Fomento para viabilizar a implantação de unidades fixas na sedes municipais. Esse é um projeto da nova diretoria que se estenderá por todo este ano, gerando ganhos para a Afeam e às populações locais.
Nos últimos anos, a Afeam tem atendido uma média de 10 mil empreendedores em todo o Estado e a meta é ampliar esse universo com os novos Postos de Atendimento. Para 2018, a Afeam tem um orçamento de R$ 125 milhões, R$ 35 milhões maior que o de 2017. E uma das prioridades é o investimento no setor primário, assim como no desenvolvimento de cadeias produtivas.

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