 |
| Começa amanhã o SEMINÁRIO que vai apresentar o resultado do diagnóstico do manejo e comercialização do pirarucu em áreas protegidas do Amazonas. Ainda bem que o tema COMERCIALIZAÇÃO está em destaque na programação, pois é inaceitável o valor que esses pescadores estão recebendo no momento de vender a produção. Tive acesso a planilha elaborada pelo IBAMA contendo os valores que o pirarucu foi vendido na última safra confirmando que esse quadro não pode continuar, pois ninguém trabalha para ser mal remunerado, para ser explorado. Só outros elos dessa cadeia estão ganhando, menos o pescador. Essa atividade não vai avançar se não colocarmos renda digna no bolso desse pescador. A inclusão na PGPMBio, depois de aprovado o PL da Deputada Federal Conceição Sampaio, será um importante passo, vai melhorar muito o ganho, mas ainda não o ideal. O preço na PGPMBio não pode se limitar ao custo de produção, é indispensável adicionar o custo da preservação ambiental a esses pescadores. Anos atrás, ainda na CONAB, participei desse primeiro encontro, foi muito bom, mas até hoje o preço pago e as condições de trabalho continuam as mesmas, ou seja, desumanas em todos os sentidos. O que vai ser investido pela USAID, pelos Estados Unidos, para reverter esse quadro? Espero, sinceramente, que não seja só mais um diagnóstico com os pescadores vivendo em péssimas condições. Alguém precisa dizer amanhã que o IBGE divulgou, recentemente, o índice de 49,2% do Amazonas na pobreza. É por esse motivo que precisamos de pressa, de ação, de fato concreto. É preciso sair desse encontro uma MOÇÃO DE APOIO ao PL da Deputado Conceição Sampaio. Veja, abaixo, dados do IBAMA sobre o pirarucu manejado, mas não esqueçam de observar a última coluna da direita, a do preço pago. Isso não pode continuar!! Não é justo com quem preservou a floresta ao mundo, aos Estados Unidos também. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário