segunda-feira, 11 de junho de 2018

Descaso com a população que preservou a FLORESTA EM PÉ continua. Até quando?

Excelente a forma que a equipe da Conab/Brasília (Matriz) encontrou para divulgar no site da CONAB sobre a situação de mercado do CACAU (amêndoa) e de outros produtos com preço mínimo. Ficou fácil visualizar que o produtor de CACAU do Amazonas não recebe o preço mínimo, ou seja, vende a amêndoa de cacau por R$ 4,75 kg enquanto o preço mínimo garantido pelo Governo Federal é de R$ 7,24 kg. A PGPMBio tem recurso, e a Conab quer pagar a diferença. Pergunto:

1) O que tem sido feito pelas entidades não governamentais que defendem a floresta em pé para que o seu público receba essa diferença, ou seja, seja contemplado pela PGPMBio?

2) Já que o assunto é CACAU, qual articulação vem sendo feita pela CEPLAC para garantir o preço mínimo ao produtor?

3) Esse assunto vem sendo prioritário no Sistema SEPROR?

4) O que a SEMA, juntamente com entidades não governamentais, vem fazendo nas Unidades de Conservação do Estado com produção de cacau para que esses produtores recebam o preço mínimo? Estão procurando a CONAB para levar o nome e a documentação desses produtores que venderam por preço abaixo do mínimo?

Insisto nessa cobrança de ampliação da PGPMBio no Amazonas porque sei que tem recurso financeiro e não vem sendo utilizado. Insisto porque sei que os produtores não estão recebendo o preço mínimo.
Insisto porque conheço que no raio de ação de várias entidades não governamentais que defendem a floresta em pé temos vários extrativistas vendendo sua produção abaixo do mínimo e vivendo em péssimas condições.
Insisto porque o IBGE mostrou que temos 49,2% vivendo na pobreza no Amazonas.
Insisto porque sei que esses extrativistas estão nesses 49,2% embora alguns insistam em dizer que eles estão bem. Isso é brincadeira!!
Insisto na parceria porque sei que a Conab não tem pernas para atuar no gigante Amazonas.

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