* No Amazonas, as vendas de milho por meio do Programa de Vendas em Balcão estão aquecidas e em níveis jamais existentes no passado. Somente em agosto, foram mais de 500 toneladas comercializadas e um aumento expressivo no números de novos clientes. Diante desse quadro, e ciente de que a a capacidade púbilca do AM é de somente 3 mil toneladas, a Conab/local já solicitou a remoção imediata de mais 3 mil toneladas. Em Manaus, ainda não temos um armazém convencional (ambiente natural) privado credenciado no MAPA o que impede uma quantidade maior a ser removida. Vejam, abaixo, as partes que eu destaquei da entrevista do ministro Mendes Ribeiro. Thomaz
Camila
Maciel
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, reconheceu hoje
(4) que há problemas no transporte do milho para as regiões Norte e Sul, que
sofrem com a seca este ano, mas garantiu que o governo federal está adotando
medidas para fazer com que o grão seja deslocado para as áreas afetadas. “O milho chega, não na velocidade que tinha que chegar, até porque não existe
transporte para isso. Estamos com uma ação com os governos estaduais, tentando
fazer com que o problema deixe de existir o mais rápido possível”, declarou,
após reunião na Sociedade Rural Brasileira, em São Paulo. Mendes Ribeiro informou que está em diálogo com a diretoria da Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab) para chegar a uma solução e que o órgão está
recorrendo, inclusive, ao Exército para fazer o transporte. “Não há como
convencer o proprietário do caminhão [a fazer o deslocamento]. O caminhoneiro
não quer vir com o milho e voltar vazio. É uma dificuldade de estrutura que não
dá para fugir”, disse. O ministro assegurou também que não haverá problemas com o abastecimento de
soja este ano. “Não vai faltar soja. Conversei com o setor, que me garantiu que
não vai faltar soja. Estou acompanhando isso. Já o preço é uma questão de
mercado e nós não temos como medir isso”, disse.
Mendes Ribeiro acredita que não há risco de uma nova crise alimentar no mundo
nos moldes da que ocorreu em 2007 e 2008. “Não percebemos nenhum sinal disso.
Pelo contrário, nós devemos ter uma safra histórica este ano e devemos ter algo
no mesmo sentido, no ano seguinte.” Como forma de evitar crises de abastecimento
no país, ele destacou a criação de políticas regionalizadas pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“Queremos que o déficit de milho, que sempre existe no Sul e no Nordeste já
possa ser evitado na próxima safra, com um trabalho elaborado durante o ano.
Temos o levantamento de toda a nossa capacidade de armazenamento e buscamos
parcerias com a iniciativa privada para suprir essa necessidade. Essa
identificação está sendo feita e essa é uma das ações no nível regional por
parte do ministério”, explicou.
Edição: Lana Cristina
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