A Unidade Local do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM) de Barcelos, participou no período de 28 a 30 de julho, da terceira oficina de planejamento estratégico da cadeia produtiva da fibra da piaçava. O objetivo foi contribuir com o projeto “Promoção do arranjo produtivo da piaçava focando em povos tradicionais da microrregião do Rio Negro” idealizado pela Fundação Vitória Amazônica (FVA), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) e Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA).
O evento foi realizado com intuito de apresentar as ações já desenvolvidas pelas instituições responsáveis, e também para explanar as atividades que ainda serão realizadas em 2013/2014. Na ocasião, foram discutidos os planos de ação da cadeia da piaçava na microrregião do Rio Negro, cujo foram feitas análises de execução das ações levantadas em 2010.
Na oportunidade a gerente de Apoio à Produção Florestal Não Madeireira do IDAM/Central, Vanessa Souza, apresentou o projeto de ATER Indígena contemplado na chamada pública do MDA, com foco para a produção de alimentos, organização da produção para comercialização, manejo sustentável dos recursos naturais e organização social. Segundo ela, o projeto de ATER irá beneficiar um total de 300 famílias, distribuídas nos municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira.
“Esse projeto visa somar com o plano de ação, no qual as atividades serão executadas com objetivo de gerar renda e melhoria na qualidade de vida dos piaçabeiros indígenas”, enfatizou Souza.
É importante destacar, que na ocasião foi elaborado um plano de ação envolvendo as instituições responsáveis pelo setor. O plano ainda foi apresentado para um público de 50 extrativistas, que após análise e votação consolidaram as ações.
“A discussão do plano de ação com os extrativistas foi considerada positiva, uma vez que só tem a acrescentar e fortalecer a atividade no município, e para isso, o IDAM presta assistência técnica específica, haja vista que a economia local é gerada pelo extrativismo”, finalizou Gilciane.
Atualmente, o município de Barcelos conta com a participação de aproximadamente 400 famílias trabalhando diretamente com atividades ligadas ao extrativismo.
Participaram da oficina, a Secretaria de Produção Rural (Sepror), Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind), Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Socioambiental (ISA) e organizações extrativistas.
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