IDESAM
Por Samuel Simões –
Promover a cadeia produtiva de madeira em Lábrea é o objetivo de um novo
estudo realizado através de uma parceria entre Idesam e IEB (Instituto
Internacional de Educação do Brasil). A iniciativa propõe realizar um
diagnóstico sobre a cadeia produtiva madeireira do município para avaliar e
demonstrar a importância desta atividade na economia de Lábrea.
A coleta das informações para o estudo começa a partir da primeira semana de
fevereiro, quando uma equipe do Idesam visita o município para conversar com
extratores, beneficiadores, consumidores, empreendimentos de insumos e
instituições locais que atuam na atividade.
“A ideia é entrevistar todos os envolvidos, à exceção dos extratores, onde
utilizaremos uma amostragem de 10%, o que equivale a aproximadamente 50
entrevistas”, destaca o coordenador do Programa Manejo Florestal do Idesam,
André Vianna.
Depois de coletadas, essas informações serão analisadas e apresentadas
durante uma oficina realizada em parceria com o GT Madeira, grupo que reúne
associações de produtores e beneficiadores de madeira, ONGs e instituições
públicas do município. O grupo de trabalho irá validar as informações
apresentadas e indicar alterações necessárias no estudo.
A publicação final dos resultados será lançada ainda no primeiro semestre de
2014. Além das informações obtidas em campo, o diagnóstico também terá como
fonte de informações dados oficiais fornecidos por instituições públicas locais,
como IPAAM (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas), IDAM (Instituto de
Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas) e ADS (Agência de
Desenvolvimento Sustentável do Amazonas).
Para Vianna, “o estudo demonstrará a importância da atividade florestal no
município e ao mesmo tempo promoverá o desenvolvimento desta prática na região”,
afirma.
O município de Lábrea
Com aproximadamente 69.000 km
2 e uma população de mais de 37 mil
habitantes, o município de Lábrea localiza-se no sul do Amazonas, às margens do
rio Purus, fazendo fronteira com Canutama, Boca do Acre, Tapauá, Pauini e
estados do Acre e Rondônia.
O acesso se dá mais comumente via aérea e fluvial, e durante o período seco
do ano (maio a novembro) é possível chegar por via terrestre, pela Rodovia
Transamazônica (BR-230). Em 2007, o município ocupava o 13º lugar no ranking do
desmatamento na Amazônia Legal, o que o colocou – no ano seguinte – na lista dos
municípios prioritários para intervenção no controle e combate ao desmatamento
do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
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