quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Manacapuru reúne com BB, IDAM e CONAB

Hoje, na sede da superintendência do Banco do Brasil (AM), o IDAM, SEPROR, CONAB e vários presidentes de grupos formais do setor primário do município de Manacapuru foram gentilmente recebidos pelos técnicos do BB, Pena e Gilberto. Entre os assuntos discutidos, destaco: abertura de conta, projetos do Pronaf, movimentação financeira do PAA, entre outros. O BB anunciou que vem mantendo contato com a FETAGRI para verificar a possibilidade de operar o crédito rural do Pronaf, via sindicatos trabalhadores rurais. Uma boa ideia, mas que precisa ser bem avaliada em decorrência das atuais estruturas dos sindicatos e do tamanho do AM. Parece que o piloto será em Manacapuru. Sugeri que fosse em município que não tem BB, BASA e CAIXA.
Também divulgou que, no futuro, numa parceria que está sendo estudada, os BANCOS POSTAIS possam operar o crédito rural do Pronaf no estado. Foi dito, e é preocupante, que a média de inadimplência do Pronaf no Brasil é de 2,5%, mas no AMAZONAS é de 24%. E que mais de 25 municípios já estão impedidos de operar esse importantíssimo crédito que pode garantir a soberania e a segurança alimentar e nutricional do povo que aqui vive. Será que o governador sabe desse altíssimo nível de inadimplência no AM? Eu sinceramente acredito que não, caso contrário, já teria adotado providências para reverter essa situação. Assim fica difícil interiorizar o desenvolvimento.
O BB também falou do apoio pelo PROAGRO, que é uma garantia na perda de safra para os produtores que acessaram o crédito do Pronaf. A enchente tá chegando forte, e o GARANTIA SAFRA já disponibilizado ao Amazonas pelo MDA seria uma grande ajuda para os nossos agricultores familiares. Como anda este assunto?
Soube, nesse encontro, de duas pessoas ligadas ao setor de fibras, que as indústrias não estão pagando aos juticultores o preço mínimo garantido pelo Governo Federal, que para a embonecada é de R$ 1,96 kg. É bom lembrar, caso o GF de fato venho a comprar a sacaria biodegradável para utilizar no estoque público (o poder político local deve cobrar essa implementação anunciada pelo MAPA no ano passado) que deverá comprovar que a matéria prima foi adquirida pelo PREÇO MÍNIMO. 
Enfim, um encontro interessante que certamente trará avanços ao município de Manacapuru. Que bom seria se todos os municípios do estado adotassem tal iniciativa conjunta. Foi, sem dúvida, uma demonstração de força do setor agropecuário de Manacapuru. Parabéns!!!







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