Produtores de
cidades banhadas pelo rio Madeira, no interior do estado do Amazonas, estão
enfrentando sérias dificuldades devido à cheia deste ano e perdendo parte
considerável de suas produções. Este o caso relatado pela Cooperativa dos
Produtores Agropecuários e Extrativistas dos Recursos Naturais do Município de
Manicoré (Coopema), presidido por Valter Perin.
O dirigente afirmou que as safras de melancia e banana, carros-chefes da cooperativa já estão 80% perdidas. “Em termos de toneladas, a banana soma perda de 45 toneladas e as melancias, aproximadamente três milhões de frutos. Só quem tem parte de frutos e verduras em área de várzea está, até o momento, a salvo dos danos ou terão menos perdas”, considerou Perin, que estima um prejuízo que pode chegar a R$ 1 milhão.
O presidente da Coopema explicou que, da produção da banana, do tipo pacovã, 10% são consumidas na cidade de Manicoré e 90% vêm para Manaus, para consumo local em feiras e fornecimento para a Secretaria Municipal de Educação (Semed), Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do governo federal.
“Em relação à produção de melancia, temos de esperar o nível das águas baixar para saber de quanto foi o comprometimento do fruto, porque há casos em que fungos atacam e a safra fica integralmente comprometida”, avaliou.
Mas nem tudo é notícia ruim. O presidente revelou que os 66 cooperados da Coopema está vislumbrando outros meios de investimento, a partir da liberação de recursos da ordem de R$ 1,5 milhão, pelo qual terá, com base em contrato, que se comprometer com a contrapartida de R$ 300 mil. A liberação dos recursos foi mediada pelo Banco do Brasil, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), processo que perdurou três anos.
O dinheiro vai possibilitar a construção de um galpão, que está orçado em R$ 45 mil, o restante vai ser investido na compra de maquinário para beneficiamento de polpas de fruta, como cupuaçu e açaí. As máquinas são, entre outras, câmara frigorífica, despolpadeira, lavadores e limpadores de frutos, empacotadeira, vaporizador e um laboratório para atestar a qualidade das frutas.
“O açaí com o qual estamos trabalhando é oriundo de área extrativista, quase 80% dele. Nosso mercado será local e com foco na merenda escolar. Não queremos fornecer para grandes empresas para que elas beneficiem, queremos nós fazermos isso e conquistar mercado”, garantiu.
Ainda este semestre, a fábrica deverá estar em pleno funcionamento, gerando emprego a cerca de 30 pessoas e renda para os cooperados.
Texto: Carla Santos – Jornalista Coopcom/AM
Fonte: Sistema OCB-Sescoop/AM
O dirigente afirmou que as safras de melancia e banana, carros-chefes da cooperativa já estão 80% perdidas. “Em termos de toneladas, a banana soma perda de 45 toneladas e as melancias, aproximadamente três milhões de frutos. Só quem tem parte de frutos e verduras em área de várzea está, até o momento, a salvo dos danos ou terão menos perdas”, considerou Perin, que estima um prejuízo que pode chegar a R$ 1 milhão.
O presidente da Coopema explicou que, da produção da banana, do tipo pacovã, 10% são consumidas na cidade de Manicoré e 90% vêm para Manaus, para consumo local em feiras e fornecimento para a Secretaria Municipal de Educação (Semed), Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do governo federal.
“Em relação à produção de melancia, temos de esperar o nível das águas baixar para saber de quanto foi o comprometimento do fruto, porque há casos em que fungos atacam e a safra fica integralmente comprometida”, avaliou.
Mas nem tudo é notícia ruim. O presidente revelou que os 66 cooperados da Coopema está vislumbrando outros meios de investimento, a partir da liberação de recursos da ordem de R$ 1,5 milhão, pelo qual terá, com base em contrato, que se comprometer com a contrapartida de R$ 300 mil. A liberação dos recursos foi mediada pelo Banco do Brasil, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), processo que perdurou três anos.
O dinheiro vai possibilitar a construção de um galpão, que está orçado em R$ 45 mil, o restante vai ser investido na compra de maquinário para beneficiamento de polpas de fruta, como cupuaçu e açaí. As máquinas são, entre outras, câmara frigorífica, despolpadeira, lavadores e limpadores de frutos, empacotadeira, vaporizador e um laboratório para atestar a qualidade das frutas.
“O açaí com o qual estamos trabalhando é oriundo de área extrativista, quase 80% dele. Nosso mercado será local e com foco na merenda escolar. Não queremos fornecer para grandes empresas para que elas beneficiem, queremos nós fazermos isso e conquistar mercado”, garantiu.
Ainda este semestre, a fábrica deverá estar em pleno funcionamento, gerando emprego a cerca de 30 pessoas e renda para os cooperados.
Texto: Carla Santos – Jornalista Coopcom/AM
Fonte: Sistema OCB-Sescoop/AM
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