Coopema investe R$ 1,5 mi em agroindústria para beneficiar polpas de frutas

Valter Perin, presidente da COOPEMA
Portal Coopnews/Eliezer Favacho
Entendo que o instrumento do PAA/CPR Estoque poderia
ser um aliado da COOPEMA na agroindustrialização das frutas,
sem falar do PAA/CDS que a Coopema já conhece.

Com um investimento na ordem de R$ 1,5 milhão, a Cooperativa dos Produtos Agropecuários e Extrativistas dos Recursos Naturais (Coopema) iniciará em breve o projeto de construção de sua agroindústria em Manicoré, no Amazonas, onde beneficiará aproximadamente mil famílias do município. Para o presidente da cooperativa, Valter Perin, a ideia é aumentar em pelo menos 500% as ‘sobras’ que serão rateadas entre os 66 cooperados, quando a fábrica estiver em pleno funcionamento. Valter Perin declarou que, com a implantação da agroindústria, a principal atividade da cooperativa será a pasteurização do açaí, que atualmente soma mais de 100 mil pés do tipo BRS, pesquisado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), plantados em uma área superior a 50 mil Hectares no município. Segundo o presidente, no período da entressafra do fruto também serão industrializadas polpas de goiaba, cupuaçu e abacaxi. A capacidade da agroindústria é de beneficiar 12 toneladas de polpa de frutas ao dia. O presidente disse ainda que do valor total do investimento, R$ 1,3 milhão foi adquirido junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através do programa de recurso não reembolsáveis do Fundo Social. “Este valor será aplicado na construção do galpão de 650 metros quadrados, onde funcionará a agroindústria e também na compra de equipamentos da ‘linha de frios’. O restante do valor é recurso da própria cooperativa, que será investido em curso de capacitação para seus cooperados, licenciamento ambiental, despesas cartoriais e administrativas”, explica Valter Perin.  Perin disse que as vendas da produção dos cooperados são feitas diretamente com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), pelo Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), que movimenta recursos anuais na ordem de R$ 950 mil. “Já temos empresas interessadas em comprar a polpa pasteurizada, mas só podemos nos comprometer com o fechamento de contratos quando tudo estiver ratificado pelo banco. Primeiro vamos continuar fazendo os atendimentos locais com a Conab e ADS-AM”, disse o presidente.

Eliezer Favacho

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