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As agroindústrias do SUL pressionaram o governo federal para colocar parte do estoque público de MILHO a venda esperando que essa medida possa baixar o atual preço de mercado dessa valioso grão. O "SUL" diz que "o milho acima de R$ 40 (60 kg) quebra as agroindústria". O que diria o criador do Amazonas comprando, há bastante tempo, das empresas atacadistas a preços superiores a R$ 50. São poucas as vozes em defesa desse setor que gera emprego e produz carnes e ovos, itens fundamentais na segurança alimentar e nutricional de qualquer povo. Não posso deixar de citar que a FAEA e OCB regularmente defendem esse setor, mas estão isolados, precisam de mais apoio. Bem, mas o SUL gritou, e o MAPA atendeu! No próximo dia primeiro de fevereiro serão colocadas 150 mil toneladas de milho do estoque público à disposição dos criadores rurais de todo o Brasil. Pelo que li no edital, sem qualquer bônus aos criadores, ou seja, terão que arcar com 100% do frete. Quem tá perto do estoque não vejo problema, mas quem tá longe, que é caso do Amazonas, o governo federal poderia ofertar um bônus aos adquirentes. Pergunto: Qual será o parlamentar federal que defenderá essa bandeira? Espero que apareça. É nessa hora que os "ambientalistas" amazonenses precisam aparecer e defender o nosso criador rural. Caso contrário, vão desmatar e plantar milho pra sair dessa absurda e inaceitável dependência externa e dos programas federais de abastecimento. Além de exigir o "bônus" ao Amazonas (estado com maior preservação da floresta), deveríamos exigir regularidade no abastecimento do "Vendas em Balcão" e o retorno do limite máximo para as 14 toneladas (atualmente está fixado em 6 t/cliente/plantel). Voces sabiam que o limite para os criadores do SUL e SUDESTE é de 27 toneladas/cliente/plantel?? No mínimo, esses limites mereceriam uma avaliação do setor primário do Amazonas e, se for o caso, pleitear equiparação. E tem mais um detalhe, nossos pequenos e médios criadores não tem estrutura para acessar esse edital. Penso que somente os grandes terão acesso a esse estoque "público", mas ainda tenho dúvidas, pois não terão bônus/subvenção, ou seja, terão que arcar com os custos do frete.
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