quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Embrapa continua acreditando na Seringueira da Amazônia

É sempre muito bom ouvir o pesquisador Everton, da EMBRAPA. É objetivo, tem conhecimento e continua acreditando que é possível ter um Amazonas forte no interior. De preferência com o cultivo da seringueira que é uma opção comprovadamente viável, os números da EMBRAPA mostram essa realidade. Voltou a lembrar que temos uma indústria de pneus instalada em Manaus que vem importando borracha de outros estados. Um absurdo, mais um descaso da "COMPENSA" pra quem precisa gerar emprego e renda no interior. Ela necessita de 3 mil toneladas, mas o AM só atende com mil toneladas (acho que nem chega a isso). Acrescentou dizendo que temos um potencial para 40 mil toneladas. O não pagamento da subvenção estadual e o fechamento da usina de beneficiamento de Iranduba são entraves que precisam ser imediatamente sanados, e que a produção vem caindo. Deixou clara que SÃO PAULO está tendo mais interesse da tecnologia da EMBRAPA do que o Amazonas. 
O "Projeto Residência Agrária", idealizado na gestão do Eron Bezerra na SEPROR, foi uma ótima iniciativa que envolveu pesquisadores de alto nível. Os bons projetos precisam ser ajustados e fortalecidos, mas não é isso que vem acontecendo. 


Um comentário:

  1. Caro Tomaz, conforme discutimos na ocasião da exposição do pesquisador Everton Cordeiro, da Embrapa/CPAA, o problema da retomada da produção de borracha na Amazônia não se restringe apenas ao desenvolvimento de variedade resistente ao microciclus, o mal das folhas. Outras questões requerem ser potencilizadas, a principal delas a retomda da confiança do empresário, rescaldado até hoje desde a derrocada do PROBOR final do anos 1980.

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