sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

FIBRAS: Produção retorna aos ANOS 40. Inaceitável !!!

Para um estado que precisa interiorizar seu desenvolvimento, é inaceitável que a atual safra de fibras seja a mesma de 1943 (penso até que vai ser menor). Pergunto: O subsídio de R$ 0,40 kg ao juticultor já foi pago? Durante o lançamento do Plano Safra foi anunciado parceria com o Sindicato das Indústrias de Tecelagem do Amazonas para compra de sementes. Esse assunto evoluiu? Acredito que esses assuntos estejam parados ou arquivados. Espero que esteja errado. Contudo, volto a repetir, o grande problema, o maior entrave, é que a "Compensa" e/ou a Seplancti não dão ouvidos ao Sistema Sepror. Só se fala em saúde, educação e segurança. E o pior, é que não estamos bem nesses três temas, apesar de toda a prioridade. Só o setor primário do Amazonas é capaz de tornar nosso estado rico e o povo feliz.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

(VÍDEO) Quando um parlamentar federal do AM vai tratar desse nível de assunto com o MAPA?

Não vou comentar a atuação do senador de Roraima no Senado Federal, até porque não conheço, mas confesso que fiquei  com inveja da excelente atitude que ele tomou junto ao Ministério da Agricultura. Eu gostaria que essa iniciativa tivesse sido adotada por um parlamentar federal do nosso Amazonas junto à ministra Kátia Abreu. Será que nossos parlamentares federais sabem o que é "Zoneamento Agrícola de Risco Climático" e seus benéficos efeitos ao produtor rural? Aliás, aproveito para dizer que estão enganados os que pensam que no MAPA só tem agronegócio. Tem muita ação do MAPA que beneficia a "agricultura familiar". Também acho questionável essa divisão de "agronegócio" e "agricultura familiar". No meu entendimento, "agronegócio" é a venda de qualquer produto do campo, independente da quantidade. Vender um cacho de pupunha é um "agronegócio". A divisão que temos no Brasil é de pequeno, médio e grande produtor rural, mas todos praticam o "agronegócio" em pequena, média e grande escala. Até concordo com os termos "agricultura empresarial" e "agricultura familiar". Uma emprega só a família, a outra tem uma maior dimensão no emprego, mas ambas praticam o "agronegócio".

MAPA disponibiliza edital para apoiar a AGROECOLOGIA


Está disponível na página do CNPq a Chamada MAPA/ CNPq Nº 02/2016, que tem por objetivo dar apoio financeiro a projetos que integrem atividades de extensão, pesquisa e educação para construção e socialização de conhecimentos e práticas relacionados à agroecologia e aos sistemas orgânicos de produção, compreendendo a implantação ou manutenção de Núcleos de Estudo em Agroecologia e Produção Orgânica. O prazo para envio das propostas é até 12 de maio de 2016.
Este Edital dá continuidade à política pública de fomento a criação de Núcleos de Estudo em Agroecologia Produção Orgânica em instituições de ensino, estratégia concebida em 2008, pela Comissão Interministerial de Educação em Agroecologia e Sistemas Orgânicos de Produção e representantes da sociedade civil, com o propósito de promover à formação de professores, de alunos e a ampliação das pesquisas e do conhecimento de princípios e práticas da agroecologia e da produção orgânica pelos diferentes segmentos da sociedade.

FAEA participa de debate na Suframa sobre o Distrito Agropecuário


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, participou nesta terça-feira (23), no auditório da sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), do painel de debates ‘Zona Franca de Manaus: 2016 - 2036 das perspectivas à concretude de ações’ com o tema governança e desenvolvimento estratégico da Agricultura e Pecuária no Amazonas, o debate foi dividido em duas temáticas e fez parte da programação referente aos 49 anos da autarquia.
Participaram do evento, diversas autoridades públicas e representantes do setor privado, dentre eles o professor da Ulbra, Evandro Brandão, a professora da UFAM, Therezinha Fraxe, o secretário do Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (SEPLAN), Thomaz Nogueira, representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), além de especialistas convidados.
De acordo com o presidente, Muni Lourenço, é importante o debate sobre o futuro da Zona Franca de Manaus, que é o principal motor da economia no Estado. Mas relevante neste momento, é se iniciar a construção de um Amazonas novo, que possa diminuir a grande distância econômica social, que separa a capital dos municípios do interior do Estado.

Posse do MUNI e a compra de SACARIA biodegradável em pauta no dia 8

No próximo dia 08, o presidente da FAEA, Muni Lourenço, assume a presidência da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fibras Naturais. Um cargo importante e estratégico para as cadeias de MALVA, JUTA e PIAÇAVA do Estado do Amazonas. A UNIÃO de todos os atores diretos e indiretos dessas cadeias produtivas em torno do MUNI poderão proporcionar avanços significativos. Analisando a pauta desse encontro do dia 8, vejo que, mais uma vez, a compra de sacaria biodegradável pelo MAPA/CONAB entrou em pauta. Isoladamente, pouco poderá ser feito pelo MUNI, mas se a SEPROR, a "Compensa" e a Bancada Federal (a reunião será em Brasília, onde todos trabalham,  e se poderem comparecer certamente os assuntos pertinentes ao Amazonas tomarão rumos mais interessantes). Fica a dica e o alerta!!!

"Corte de verba afetará CONAB" - Jornal VALOR ECONÔMICO


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Mesmo diante dos estragos causados pela SECA, estado não adere ao Garantia Safra

Valdenor Cardoso, da SEPRORS, participou do BOM DIA AMAZÔNIA falando das providências do estado para minimizar o sofrimento dos produtores atingidos pela seca. Isso mesmo, agora é a SECA. Mas logo vem a enchente, de novo. Respeito e acompanho o "Bolacha" durante anos. Conhece os problemas do Amazonas, e assumiu o comando da SEPRORS num momento extremamente delicado (eleições passadas) e não deixou o barco parar. É assíduo participante e defensor dos debates no CEDRS, inclusive estava presente à reunião em que o MDA veio até Manaus anunciar que o GARANTIA SAFRA já poderia ser implementado no AMAZONAS. Também sei que o "Bolacha", assim como o Secretário Sidney Leite, defendem a adesão ao GARANTIA SAFRA. Contudo, confesso que não consigo entender a razão da "Compensa" em não priorizar esse assunto. Tenho sempre dito, e volto a ratificar, a distância da "Compensa" do "Setor Primário" impede de obtermos conquistas relevantes ao nosso caboclo do interior. Até quando??

Começa tudo de novo, e nada do AM aderir ao GARANTIA SAFRA

 Foto: Valdo Leão/Secom
Agora é a seca, mas logo vem a enchente, e nada do Amazonas aderir ao Programa Garantia Safra que garantiria, além de tudo que o estado vem fazendo, mais R$ 850 aos ribeirinhos prejudicados pela seca. Essa ferramenta está disponível desde 2013 ao Amazonas, mas o termo de adesão ainda não foi assinado pela "Compensa". Todos ganham com essa adesão, por essa razão não entendo porque não evolui. Enquanto isso, o Nordeste continua recebendo milhões do GARANTIA SAFRA. 

23ª edição da AgroUfam ocorre nos dias 03 e 04 de março

Produtos sem agrotóxicos podem ser comprados direto do produtor na AgroUfam

Frutas, verduras, hortaliças, artesanato, ovos, queijo, mel e até produtos medicinais de origem orgânica, sem agrotóxicos, podem ser comprados direto do produtor na feira AgroUfam. Realizada mensalmente, a próxima edição ocorrerá nos dias 3 e 4 de março, nos blocos 01 e 02 na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), setor sul da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), das 8h às 16h. 
Com o tema “Popularização da Ciência: Troca de Saberes”, a 23ª edição da feira traz os chamados produtos agroecológicos que são, em sua maioria, livres de agrotóxicos.
De acordo com a professora Therezinha Fraxe, coordenadora do Núcleo de Socioeconomia (Nusec) da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), para incentivar a comercialização desses produtos “a Ufam dará todo o suporte como logística, cursos de capacitação técnica e acompanhamento da produção”, afirma.
O comércio direto do produtor para o consumidor é o ponto alto da feira, na opinião da agricultora Maria da Silva Soares, 58, do município Careiro da Várzea. “É ótimo ter um espaço para que a gente possa vender nossa produção e não entregar a um valor muito baixo para o atravessador”, disse. 
A presidente da Associação Central dos Produtores Agroecológicos do Estado do Amazonas (Aproartes), Kariny Sanches, afirma que a feira é uma oportunidade de os produtores terem um espaço para comercialização e valorização de sua produção. “Além do espaço, temos capacitação para melhorar nossa produção orgânica”, disse. 
Sobre a Feira AgroUfam
A feira AgroUfam é uma realização mensal do Núcleo de Socioeconomia (NUSEC/UFAM) e conta com a participação de organizações não governamentais, Unidades de Conservação, Empreendimentos de Economia Solidária de ensino. A feira recebe apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Secretaria Municipal de Abastecimento (Sempab) e da Fapeam, que financia o Programa Estratégico de Transferência de Tecnologias para o Setor Rural (PRORURAL). Os produtos comercializados têm origem orgânica, graças aos cursos oferecidos pelo NUSEC para os agricultores. 
A AgroUfam não é uma apenas uma feira convencional mas também um espaço sócio educativo que estimula o intercâmbio de conhecimentos e integração de saberes entre agricultores e comunidade acadêmica, além de estabelecer uma relação direta produtor-consumidor. https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

MAPA deve aumentar o limite do "Vendas em Balcão" da Conab (comentário)

Hoje, a Conab/AM só pode vender aos criadores rurais cadastrados no Programa Vendas em Balcão até o limite de 6 toneladas/mês (compatível com o plantel). Esse limite já foi de 14 toneladas, mas o governo reduziu para 6 toneladas no Norte, Nordeste e em outras regiões também. Diante dos altos preços da saca de milho, e da pressão do SUL, o MAPA está pensando em retornar o limite, no SUL, para 27 toneladas/mês. Se o NORTE não abrir  o olho,  e passar a reivindicar também, o CIEP (Conselho) vai autorizar a venda de 27 t para o SUL, enquanto por aqui vamos continuar com as 6 toneladas. Isso não é justo! Fica o alerta para a Associação dos Avicultores avaliar essa nova decisão do MAPA. O superintendente da SFA/MAPA/AM, Jornada, é um gestor sensível a esses pleitos e certamente estará aberto ao debate.
Fonte: canal rural

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

INCRA/AM emite 473 DAP's no ano de 2015 (veja relação)




Ausência de CEASA deixa o AM de fora do Boletim PROHORT

São inúmeros os benefícios de uma CEASA, mas infelizmente a nossa foi extinta


Nesta terça-feira (23), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulga o 2º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) em 2016. O estudo avalia o mercado atacadista e informa o público sobre preços, volume, origem e outras informações sobre as principais frutas e hortaliças comercializadas em entrepostos públicos. Os produtos em destaque são tomate, alface, batata, cebola e cenoura e as frutas,  banana, laranja, maçã, mamão e melancia. O anúncio será feito às 9h na sede da Companhia, em Brasília, e contará com a presença do  diretor de Operações e Abastecimento, Igo dos Santos Nascimento, do superintendente de Abastecimento Social, Newton Araújo Silva Júnior, e do gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Companhia, Erick de Brito Farias, que fará apresentação.

Serviço:
2º Boletim 2016 Conab/Prohort (Frutas e Hortaliças)
Data: 23 de fevereiro, às 9h
Local: auditório  (térreo)
SGAS Quadra 901, Ed. Conab, Brasília.


Mais informações para a imprensa:
Gerência de Imprensa
(61) 3312-6338/ 6344/ 6393/ 2256
imprensa@conab.gov.br

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Bolacha alerta sobre decreto que modifica a estrutura do MAPA

O secretário Valdenor Cardoso (Bolacha) voltou da reunião do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura (CONSEAGRI), que aconteceu em São Paulo, preocupado com um possível decreto que modifica a estrutura do MAPA e reduz as funções da CEPLAC. Se confirmado, será um duro golpe na agricultura familiar do Amazonas.

Jornal COOPNEWS lança sua primeira edição


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Dia 23 tem novo leilão de MILHO do estoque público (comentário)

Essa é a terceira venda de milho do estoque público que o governo federal vai realizar para ajudar os setores da economia que necessitam desse grão. Soube, ontem, que pelo menos dois criadores de aves do Amazonas acessaram o último leilão. Boa notícia, mas muito pouco diante do número de criadores que temos em atividade. E tem mais, esses dois são criadores de grande porte. Como já disse em outros postagens sobre esse tema, os pequenos e médios criadores não tem estrutura financeira e conhecimento burocrático para participar desses leilões. O milho que vai ser vendido está armazenado em MS e MT e com preços iniciais diferenciados definidos pelo MAPA. Defendo que o preço inicial do leilão também seja diferenciado para o adquirente dos estados do  Amazonas e Roraima em razão da distância e da logística envolvida. Essa é a minha opinião, o que pensa a "Compensa"? Bancada Federal? A Associação dos Avicultores? Eu tenho sistematicamente cobrado a "Compensa" e a "Bancada Federal", pois não adianta argumentos técnicos fundamentados da SEPROR e/ou parceiros se não tiver a saudável pressão política para que os executivos que tem o poder de decisão possam nos ouvir. Quando o assunto é o PIM/ZFM existe essa pressão saudável, mas o setor primário é órfão desse apoio.

Rondônia realiza EVENTO que é proibido no Amazonas

Esse evento, com apoio do próprio Governo Federal, vai acontecer em RONDÔNIA que bota tambaqui de criação em Manaus por um preço que, segundo nossos criadores, fica difícil concorrer. Pois é, em RONDÔNIA tem milho e soja que são componentes da ração. No Amazonas, somos PROIBIDOS de plantar SOJA. Diante desse cenário, é inquestionável que devemos ter tratamento diferenciado em algumas políticas públicas para que possamos continuar preservando a floresta, e que nosso agricultor/extrativista/ribeirinho/pescador tenha uma vida com menos sacrifício. Hoje, a concorrência tá desleal, e a vida no interior cada vez mais difícil. 

Imagens demonstram pouca presença na Conferência de ATER de "Manaus e Entorno"

Sinceramente, pelo conteúdo do TEMA e justamente por ser do território "Manaus e Entorno" esperava que as imagens apresentassem um público bem maior. Entendo que questões partidárias não podem ser empecilho pra discutir um assunto que tem ligação direta com a soberania e a segurança alimentar e nutricional do povo amazonense.


Imagens da Conferência Territorial de ATER do MADEIRA

Airton Schneider/IDAM e Alex Ximango/MDA participaram encontro que aconteceu em Humaitá


Imagens da produção de borracha em PAUINI (Comentários)

Essa é uma parte da produção de borracha (extrativismo) do município de Pauini. Tenho grande respeito pelo trabalho desenvolvido pelo Jeová Brígido, presidente da associação e, se não estou enganado, vereador por cinco mandatos. Ele me disse que os seringueiros receberam total apoio do IDAM e do SINDICATO. Pois é, tai o IDAM novamente aparecendo na foto e sendo elogiado pelo trabalho desenvolvido no campo. Só a "Compensa" que não quer enxergar que a virada econômica do Amazonas passa pelo setor primário e pelo fortalecimento do IDAM, órgão que tenho chamado carinhosamente de "POSTO IPIRANGA" por tudo que tem feito pelo nosso estado. Apesar das limitações, é no  IDAM que encontramos respostas, parcerias e ânimo para superar os obstáculos. 
A borracha extrativa faz parte da PGPMBio, portanto, com direito ao recebimento da subvenção federal  quando o preço de mercado for menor que o mínimo fixado pelo Governo Federal. A borracha também tem a subvenção estadual e, em alguns casos, a municipal. É uma cadeia produtiva que tem tudo para ser exemplo de sucesso, pois temos uma indústria instalada em Manaus que pode comprar toda a produção local para fabricar pneus. Algumas providências precisam ser tomadas, e a primeira delas é colocar pra funcionar a USINA DE BORRACHA DE IRANDUBA, financiada pela AFEAM, com grande festa na inauguração (presença do governador), mas que já está FECHADA. A segunda ação é viabilizar capital de giro para os grupos formais garantirem ao seringueiro a antecipação do valor do preço mínimo, mas NADA de PAGAMENTO por meio de RECIBO, os grupos formais devem ser obrigados a efetuar o pagamento mediante depósito em conta bancária (que pode ser o banco postal ou caixas lotéricas do interior). A terceira ação é a transparência nos pagamentos. Em todos os níveis de governo, devem ser disponibilizados o nome de todos os seringueiros beneficiados e respectivas associações e cooperativas. 


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Atividade no AM pode quebrar com milho a R$ 48 (saca)

Esta semana, o Governo Federal vendeu mais uma parte das 500 mil toneladas autorizadas para tentar acalmar o mercado de MILHO no Brasil. O produto faz parte do ESTOQUE PÚBLICO e, sem dúvida, foi uma decisão acertada do governo. Contudo, a questão "PREÇO" para os estados da Região Norte, em especial ao Amazonas e Roraima, precisa ser melhor avaliada. Se no SUL é inviável criar aves ao preço de R$ 40 a saca, como a atividade no Amazonas vai sobreviver com o governo praticando o preço de R$ 48 ? Em Roraima,  é R$ 44. Ontem, o governo vendeu milho que estava armazenado em Sapezal/MT por R$ 23,40. Se acrescentarmos todos os custos que envolvem a remoção desse produto chegaria a R$ 40,80 ao Amazonas. Então, qual a razão de fixar em R$ 48,00 ? Nosso estado é o que mais preservou a floresta (98%), maior índice de extrema pobreza, não pode plantar soja, não planta milho em grande escala e ainda conta com graves problemas fundiários e ambientais (apesar dos avanços) que impedem o maior crescimento da produção agrícola. Esses argumentos, penso eu, poderiam viabilizar um bônus no preço do milho aos nossos criadores rurais para que fique, como quer o SUL, abaixo dos R$ 40. Além disso, temos enfrentado enchentes e estiagens. 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Pará dispara no cenário nacional na produção de CACAU (comentário)

Em 2011, o IBGE/SIDRA/LSDA disse que a safra do Pará seria de 63 mil toneladas, e a do Amazonas tão somente 3,5 mil toneladas.  Hoje, ao ler o Jornal "VALOR Econômico" constato que a produção paraense é destaque e chega a 120 mil toneladas.  E a do Amazonas? O cacau extrativo faz parte da PGPMBio, portanto, tem preço mínimo garantido pelo Governo Federal. A Conab/AM já efetuou pagamento da subvenção a extrativista de Codajás. Enquanto não decolamos com o CACAU, também temos as cadeias das FIBRAS (malva, juta e piaçava) e BORRACHA  passando por momentos bem difíceis. Tudo isso, em razão da "Compensa" não acreditar que o setor primário pode mudar a realidade econômica e social do nosso estado. Essa falta de prioridade não é somente da atual gestão, já temos décadas em que a única prioridade é o PIM/ZFM. O descaso com o CBA, o fechamento da BRASJUTA e da Usina de Borracha de Iranduba e um Terminal Pesqueiro que não funciona são exemplos desse descaso com o produtor rural do Amazonas. Mas ainda temos tempo e potencial para reverter esse quadro. Será que está com a gente (atores do setor primário) a culpa da "Compensa" e da "Bancada Federal" em não nos ouvir.  Estamos organizados? Há união? Sabemos pressionar?  Vamos refletir e seguir em frente!!! 


A "mecanização" no Plano Safra Amazonas 15/16

Tenho sempre dito que essa ação prioritária do Plano Safra AM é imprescindível ao nosso crescimento agrícola. Também é do meu conhecimento, e as imagens mostram isso, que essa ação já vem sendo realizada em alguns municípios. Contudo, volto a sugerir que o Sistema SEPRORS divulgue a planilha contendo a relação dos municípios e produtores que estão sendo beneficiados no SITE da própria secretaria.



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Estiagem gera prejuízos, e nada do AM aderir ao Garantia Safra.....

Vi no site da FAEA essa matéria do Jornal À Crítica, e volto a perguntar: Quando o governo ESTADUAL vai aderir ao Programa GARANTIA SAFRA que viabiliza R$ 850 aos produtores atingidos nas ENCHENTES e SECAS. Isso mesmo, ao estender o Garantia Safra ao Amazonas, a presidenta Dilma possibilitou que, até nas secas, nossos ribeirinhos sejam beneficiados com o GARANTIA SAFRA. Eu acho que a "Compensa" pensa que R$ 850 é pouco, ou não quer gastar os recursos financeiros da contrapartida. O que é um absurdo!! Sei que a SEPROR quer o Garantia Safra, mas a "Compensa" não houve. Até quando vamos ler essas notícias na imprensa sem que nossos produtores possam contar com o apoio do Garantia Safra.

Japão negocia investimentos na região agrícola Matopiba (comentário)

A ADS, que faz parte do Sistema SEPROR, deveria atuar fortemente em busca de novas oportunidades econômicas ao Amazonas, mas precisa contar com o total apoio da "Compensa" que detém a força política para que a ADS entre com os argumentos técnicos. Sem isso, não haverá sucesso. O evento citado nessa postagem, que fala de encontro entre brasileiros e japoneses para viabilizar investimentos na região de Matopiba, vai acontecer em Palmas, Tocantins, terra da ministra Kátia Abreu. Dentro da estrutura do Sistema SEPROR deveria ser criada uma coordenação para operacionalizar todos os programas sob a responsabilidade do estado no setor rural, entre eles o PREME, PROMOVEIS, SUBVENÇÃO, FEIRAS e o PAA ESTADUAL deixando a ADS livre para captar e idealizar novas ações e programas que beneficiem o produtor rural do AM. Não estou falando em demissão, nem enxugamento, mas de reestruturação. O setor rural do AM, no âmbito estadual, precisa de um órgão que pense e planeje, atendendo o comando do secretário. 
No próximo dia 29, brasileiros e japoneses assinarão um memorando de cooperação para agricultura e alimentação com base em estudos e projetos para viabilizar investimentos do Japão na região do Matopiba. A princípio, os executivos do país têm interesse em projetos de milho, infraestrutura e logística.A área formada por mais de 73 milhões de hectares entre o Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia teve um forte avanço, nos últimos anos, na produção de grãos, comosoja, milho, algodão e arroz. A assinatura ocorrerá durante encontro em Palmas (TO) e contará com a presença da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e do vice-ministro de Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Hiromichi Matsushima.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Qual deveria ser o preço do MILHO no Amazonas?

O Governo Federal vendeu milho do estoque público ao preço de R$ 0,38 kg alguns dias atrás (estocado em Mato Grosso), o equivalente a R$ 22,80 a saca de 60 kg. Se vc agregar aos R$ 0,38 kg/22,80 o custo do ICMS do transporte rodoviário + Transporte Aquaviário + Transporte Rodoviário teríamos o preço final da saca de 60 kg no Amazonas ao preço de R$ 40,20 kg, entretanto, o próprio governo  fixou o preço de R$ 48,00 para os clientes do Vendas em Balcão no Amazonas para a primeira quinzena de fevereiro. Discordo desse preço, e sei que a Conab/AM também discorda. O valor de R$ 40,20 kg seria o mais sensato e justo aos criadores rurais que não conseguem acessar os leilões do Governo Federal em razão das exigências e da própria estrutura desses criadores. Essa mesma fórmula deveria ser usada para o estado de Roraima. E quando não tiver esses LEILÕES o preço que serviria de base para cálculo seria o lançado no SIAGRO (Sistema do Governo Federal que acompanha preços agropecuários) para o atacado no mercado de MATO GROSSO (estado produtor mais próximo do AM e RR). A esse valor agregaríamos o ICMS, transporte aquaviário e transporte rodoviário. Contudo, ainda defendo um percentual redutor em cima desse preço, ou seja, em cima dos R$ 40,20 kg (60kg) o governo federal deveria dar um bônus ao criador do Amazonas e Roraima em razão do índice de extrema pobreza ainda existente e das fortes questões ambientais que envolvem esses estados. O silêncio do governo estadual e da bancada federal impede de obtermos essas justas conquistas. Aliás, esse redutor já foi dado recentemente pelo Governo Federal para os criadores rurais do Nordeste em razão da estiagem. Tivemos a enchente e não fomos contemplados, muito pelo contrário, acabamos sendo incluídos na redução do limite individual de venda que deixou de ser de 14 t passando para 6 toneladas clientes/MÊS. 

Mato Grosso adere ao PROHORT. O AMAZONAS precisa seguir esse caminho

20 estados já estão integrados a esse programa. O Amazonas ainda não, e a ausência  de CEASA contribui para essa exclusão. Enquanto o resto do Brasil valoriza o papel de uma "CEASA" na economia estadual, a nossa foi extinta. Se não fosse a coleta de preços realizada pelo IDAM e parceiros do BALCÃO de AGRONEGÓCIOS na feira da MANAUS MODERNA o setor ficaria sem referência para qualquer tipo de planejamento. É bom lembrar que  o Amazonas, a pedido da Conab/AM, já recebeu a vista de especialistas do PROHORT para falar sobre o tema, mas nada andou até agora. A reunião foi no auditório da SEPROR. Quem sabe agora, na gestão do secretário Sidney Leite esse importantíssimo assunto possa evoluir. 
Após 12 anos, Mato Grosso passa a compor, junto com mais 20 estados brasileiros, o índice de preço médio dos 48 principais produtos da agricultura familiar. A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), aderiu ao Programa de Modernização do Mercado Hortifrutigranjero (Prohort), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento em Mato Grosso (Conab-MT), Prefeitura de Cuiabá;, Empaer e Ceasa-MT.  O desenvolvimento do programa servirá como parâmetro aos pequenos produtores, pois com a divulgação do índice oficial do Prohort, agricultores familiares terão a informação do preço médio (kg) dos produtos para negociar a sua produção com os comerciantes. A cotação de preços do Prohort é realizada semanalmente, toda terça-feira a partir 5h, por técnicos da Seaf, Empaer e Prefeitura de Cuiabá; na Central de Abastecimento levando em conta o preço mínimo e o preço máximo dos produtos encontrados nas barracas em três horários distintos durante o período matutino.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

NOTA COM INFORMAÇÕES E REFLEXÕES SOBRE A MATÉRIA DO FANTÁSTICO



            Por questões alheias a nossa vontade não tivemos oportunidade de esclarecer, para a equipe responsável pela matéria vinculada no Fantástico, alguns pontos que entendemos ser importante que sejam de conhecimento da sociedade, sobre o funcionamento dos mecanismos de controle, previstos pela legislação brasileira, para a garantia da qualidade orgânica.
            Uma das características mais marcantes da nossa legislação é o reconhecimento que ela traz da importância do controle social, que foi a base do movimento orgânico no mundo inteiro, pela aproximação entre os produtores e os demais interessados em viabilizar a produção de alimentos diferenciados, sem o uso de insumos e práticas que possam colocar em risco a saúde humana e o meio ambiente.
            Essa característica fez com que criássemos a possibilidade de que pequenos produtores, que muitas vezes não teriam viabilidade econômica para entrar num processo de certificação, pudessem colocar legalmente no mercado, seus produtos orgânicos. A comprovação da importância desta medida é termos fechado o ano de 2015 com 3.699 agricultores familiares, participantes de 260 organizações de controle social, cadastradas no MAPA.

Valdenor fala sobre o PLANO SAFRA do AM no JORNAL DA AMAZÔNIA

Todas as ações que estão sendo realizadas no âmbito do Plano Safra do Amazonas 2015/2016 deveriam ser socializadas no próprio site da SEPRORS. Por exemplo, o item "MECANIZAÇÃO" vem avançando e tem vários municípios/produtores contemplados. Portanto, seria interessante disponibilizar esses dados no site da SEPRORS (caso não estejam). Passaria mais credibilidade ao "PSAM 15/16" e, certamente, levaria outros produtores, ainda não beneficiados, a procurar o Sistema SEPRORS. Essa atitude poderia ser adotada para todos os itens lançados no PSAM 15/16 (fibras, extrativismo etc).

Será que algum criador do AM acessou o leilão de MILHO ?

O Governo Federal, por meio do MAPA/CONAB, realizará a segunda rodada de venda de MILHO do ESTOQUE PÚBLICO com a intenção de aliviar o bolso do criador rural que vem comprando o milho (insumo básico da ração) a preços bem elevados. E logicamente que esse preço elevado da saca também reflete no bolso do consumidor de carnes e ovos. Bem, como já disse, esse será o SEGUNDO LEILÃO. Será que no PRIMEIRO LEILÃO houve algum adquirente (criador rural e outros categorias contempladas no edital) do nosso  ESTADO?  São situações que precisam ser analisadas em âmbito estadual e, no meu ponto de vista, deveria ser uma ação coordenada pela SEPROR/ADS e parceiros. A ADS tem uma equipe que pode ir muito além do PREME, PROMOVEIS e FEIRAS, ou seja, tem de ir atrás de novos mercados para nossos produtores rurais. Conhecer e analisar o resultado desses LEILÕES em benefício do criadores rurais do Amazonas deveria ser o primeiro passo para propormos ações mais eficazes que possam, de fato, reduzir o atual preço elevado do milho no Amazonas. Até agora, acho que esse leilões não beneficiarão nossos criadores, talvez os grandes, mas os pequenos e médios continuam pagando elevados e injustos preços. Repito: o AM é o estado com maior índice de extrema pobreza, portanto, CARNE e OVOS deveria ter um preço e acesso mais generosos pra população. Sem falar que por questões ambientais jamais seremos um ESTADO PRODUTOR DE GRÃOS.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

CRISE DO MILHO: O Amazonas "quase" calado, enquanto o SUL luta pra baixar o preço....

As associações do SUL brasileiro estão dizendo que vão quebrar com o milho a R$ 39 a saca de 60 kg. Estão "atirando" pra todo lado para reverter essa situação. No Amazonas, soube que apenas FAEA, FETAGRI e OCB encaminharam pleito à ministra Kátia Abreu visando agilizar a remoção de MILHO para os estoques da Conab no Amazonas, caso contrário, em abril próximo os clientes do Programa de Vendas em Balcão ficarão sem esse importante componente da ração.  
Com relação ao preço praticado no Amazonas algo precisa ser feito URGENTEMENTE. Hoje, o menor preço praticado no estado é o da Conab/AM (R$ 48,00 / saca de 60 kg), mas se não houver imediata remoção o atual estoque acaba em março. Já no mercado privado atacadista de Manaus o valor médio no início de fevereiro era de R$ 70,00 (a saca de 60 kg). O SUL tá gritando alto reclamando de R$ 39,00. E o Amazonas que tem o preço variando entre R$ 48 e R$ 70 sequer discute o tema. O "estoque público" existe para regular esses momentos, mas qual foi o pleito do Amazonas enviado ao Governo Federal? Recentemente, atendendo pressão do SUL, o governo federal vendeu 150 mil toneladas do estoque público. Será que algum criador rural do Amazonas acessou esses leilões? Se acessou, certamente foram os grandes (ótimo), mas os pequenos e médios, como ficam? Esse papel de avaliar o mercado tinha de ser desenvolvido, em âmbito estadual, pela ADS. Fica a dica!!


Conheça o Programa GERMINAR do Instituto EcoSocial


Dia 14 tem LEILÃO (convite)



Orgânicos (CPOrg) tem reunião no dia 16 (conheça a pauta)

A produção orgânica no Amazonas precisa de maior atenção do poder público nesse início de caminhada. No futuro, sendo esse o caminho inevitável dos consumidores preocupados com a alimentação saudável, certamente as intervenções do poder público serão pontuais.  

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Governo Federal precisa comprar sacaria biodegradável

Essa matéria do Jornal À Crítica me fez lembrar, novamente, da anunciada e acertada decisão do Governo Federal de comprar somente sacaria BIODEGRADÁVEL (nossas fibras naturais de malva/juta estão incluídas na decisão) para uso no armazenamento de milho do estoque público. Penso que essa acertada decisão já tem  quase dois anos, mas ainda não foi implementada. Há muitos anos venho defendendo o uso exclusivo de sacarias biodegradáveis para armazenar milho em nível nacional. O governo não pode continuar comprando sacaria de plástico que, comprovadamente, prejudica o meio ambiente, principalmente na Região Norte que ainda tem preservada boa parte da floresta, sem falar da dimensão geográfica que dificulta qualquer tipo de reaproveitamento do plástico para reciclagem. Será que nossos ambientalistas tem defendido essa proposta? Nosso governador? Nossa bancada federal? É do meu conhecimento que a FAEA, FETAGRI, OCB, CSNFN e a FRENCOOP (deputados estaduais) tem sistematicamente cobrado um edital piloto com esse fim. As indústrias instaladas no Amazonas e Pará tem capacidade para produzir, no mínimo, a necessidade do Governo Federal para os estados do Norte. E tem mais, com matéria prima regional, mesmo com a insignificante safra.

Imagens da produção de MAMÃO em Manacapuru

Fonte (Eliana Praia)