quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Atividade no AM pode quebrar com milho a R$ 48 (saca)

Esta semana, o Governo Federal vendeu mais uma parte das 500 mil toneladas autorizadas para tentar acalmar o mercado de MILHO no Brasil. O produto faz parte do ESTOQUE PÚBLICO e, sem dúvida, foi uma decisão acertada do governo. Contudo, a questão "PREÇO" para os estados da Região Norte, em especial ao Amazonas e Roraima, precisa ser melhor avaliada. Se no SUL é inviável criar aves ao preço de R$ 40 a saca, como a atividade no Amazonas vai sobreviver com o governo praticando o preço de R$ 48 ? Em Roraima,  é R$ 44. Ontem, o governo vendeu milho que estava armazenado em Sapezal/MT por R$ 23,40. Se acrescentarmos todos os custos que envolvem a remoção desse produto chegaria a R$ 40,80 ao Amazonas. Então, qual a razão de fixar em R$ 48,00 ? Nosso estado é o que mais preservou a floresta (98%), maior índice de extrema pobreza, não pode plantar soja, não planta milho em grande escala e ainda conta com graves problemas fundiários e ambientais (apesar dos avanços) que impedem o maior crescimento da produção agrícola. Esses argumentos, penso eu, poderiam viabilizar um bônus no preço do milho aos nossos criadores rurais para que fique, como quer o SUL, abaixo dos R$ 40. Além disso, temos enfrentado enchentes e estiagens. 

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