Dois caminhos para melhor remunerar o pescador do PIRARUCU de MANEJO

Ótima a iniciativa do Sérgio, da UL/IDAM de Japurá, em procurar o presidente do IDAM, Massami Miki, e o Geraldo Bernardino, para falar sobre um item crucial no manejo do pirarucu, a COMERCIALIZAÇÃO. Então, aproveito essa postagem do amigo Sérgio para sugerir DOIS caminhos, já conhecidos, mas como ainda não foram adotados pela "Compensa" como prioridade, volto a relembrar.

1) Inclusão do PIRARUCU DE MANEJO na PGPMBio. Essa conquista já esteve mais distante, falta agora somente os atuais gestores do Sistema SEPROR entenderem o que isso significa, pressionar o governador e a bancada federal para apoiarem a iniciativa da deputada Conceição Sampaio que já em tramitação no Congresso Nacional para mudar a legislação, ou seja, permitir que produto extrativo de origem animal possa receber subvenção federal. A política partidária tá passando, agora é o momento de UNIÃO em defesa do pescador artesanal que recebe valor que corresponde a 50% do custo de produção. Desse jeito, com essa baixíssima remuneração, nenhuma "negócio" tem futuro;

2) O segundo caminho tem ligação com o quadro abaixo, ou seja, só em 2017 o Governo Federal já desembolsou R$ 525 milhões em subvenção para apoiar produtores de MT, MS e GO para escoar, principalmente, a produção de MILHO. Não sou contra esse apoio, inclusive até ajuda alguns poucos criadores rurais do Amazonas, mas não apoiar o escoamento da produção extrativa no Amazonas continental é totalmente inaceitável. Há anos venho defendendo essa bandeira, e o único avanço é que já se fala em PEP AMAZÔNICO nos corredores dos órgãos em Brasília, inclusive com intensa defesa por alguns servidores, mas se nós, do AMAZONAS, não defendermos essa bandeira a conquista certamente ainda vai levar mais alguns anos;

Repito, parabenizo o Sérgio pela inciativa, e são essas as minhas contribuições. Vamos continuar acompanhando esse assunto.

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