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| A inclusão de produtos orgânicos com diferencial de preço na aquisição é um dos bons avanços desse novo edital do PREME. Parabéns!! Entre os erros, destaco: 1) A equivocada continuidade na possibilidade da compra, via PREME, de agroindústrias privadas. O edital deveria permitir apenas "agroindústrias de caráter familiar" onde elas mesmas produzam a matéria-prima a ser beneficiada/processada; 2) Além de permitir a possibilidade de comprar de agroindústrias privadas não exige delas a apresentação dos seguintes dados: de quem comprou, o que comprou, qual quantidade comprou e, o principal, a que preço; 3) Agroindústrias privadas podem e devem ser fornecedoras da alimentação escolar, mas não através do instrumento chamado PREME. Existem outros meios de licitação. Há anos venho alertando sobre isso, ainda vão ter problemas na prestação de conta junto aos órgão de controle; 4) O edital não estabelece limites, quotas e não prioriza o produtor individual e grupos formais (associações e cooperativas) no fornecimento. |
Entendi claramente sua crítica ao Edital PREME. O grande problema é que não temos ainda agroindústrias familiares que atendam a demanda. Precisamos cutucar as cooperativas para que atuem também no beneficiamento secundário da produção de alimentos. Essa agregação de valor seria altamente benéfica para o agricultor familiar e soaria como música, para as instituições que demandam nossa produção.
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