A matéria abaixo mostra que o governo federal vai desembolsar 100 milhões para socorrer os produtores de arroz do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Falei 100 MILHÕES. Essa ação do Governo Federal é para ajudar no ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO de arroz para sustentar preço ao produtor. Sabem quantas toneladas? A matéria registra 300 mil toneladas. Repito, 300 MIL TONELADAS. Em resumo, o Governo Federal vai desembolsar 100 MILHÕES para ajudar no ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO de 300 MIL TONELADAS DE ARROZ. Não sou contra, tá correto o Governo Federal, a Conab (quem opera o PEP e PEPRO) e os governos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina que certamente reivindicaram esse apoio em defesa dos seus produtores. Aí vem minha pergunta, que não é a primeira vez que faço: O que nós estamos fazendo para ajudar nossos produtores/extrativista/pescadores no ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO do pirarucu, piaçava, juta, malva, borracha, entre outros, no MAIOR ESTADO DO BRASIL? Esses instrumentos de apoio à comercialização, no caso PEP e PEPRO, existem para ajudar no escoamento da produção em todo território nacional para garantir o preço mínimo ao produtor. Pergunto: Nossos produtores/extrativistas estão sendo bem remunerados? Claro que não! Então, qual a razão desse assunto não ser pautado junto ao GOVERNADOR, SEPROR, SEMA, SENADORES e DEPUTADOS FEDERAIS? Acho que desconhecimento e o fato do setor primário não ser prioridade. Sei que a FAEA e a OCB já encaminharam esse assunto aos parlamentares federais do Amazonas, pois tive acesso ao documento. Aliás, no dia em que esse documento foi entregue só a deputada federal Conceição Sampaio compareceu. E foi em Brasília.
Também já defendi o uso desses instrumentos no auditório da FAEA, a convite do MUNI, na presença de assessores da ex-ministra Kátia Abreu, quando ela ainda ocupava o ministério. Notei grande sensibilidade por parte dos assessores da ministra, mas se nosso governador não diz nada, SEPROR e SEMA também não, assim como nossa bancada federal, jamais ajudaremos nossos produtores a ter renda justa, o interior vai continuar esvaziando e os problemas sociais aumentando na área rural.
Sei que a CONAB, inclusive a Matriz, defende essa necessidade, mas quem decide, quem manda, é o MAPA, o ministro Blairo Maggi, que já esteve aqui e ninguém disse NADA.
Tem mais um detalhe importante, a matéria fala em apoio para escoar 300 mil toneladas. Bem, se somarmos nossa atual produção de borracha, fibras e pirarucu não chegaremos a 10% do que vai ser apoiado no RS e SC.
Leiam a matéria abaixo que está disponível no site da CONAB, no www.conab.gov.br |
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