segunda-feira, 23 de julho de 2018

O que foi feito com R$ 3,1 bilhões para "proteger" a Amazônia? O extrativista tá pobre e mal remunerado...

Hoje, segunda (23), através da postagem do Fernando Merloto Soave, fiquei conhecendo matéria publicada no Correio Braziliense com o título "Fundo da Amazônia completa uma década e desmatamento aumenta", e o Amazonas foi o mais desmatado em junho passado. Também concordo com o Fernando quando ele diz que "não é difícil resolver o problema do desmatamento na Amazônia, de verdade. Se houver vontade política, institucional do poder público. O grande problema parece estar no "SE HOUVER"'. É isso mesmo! Tenho sempre dito que se não resolvermos a questão RENDA de quem vive na floresta ninguém segura o desmatamento. Abaixo, com dados da Conab, mostro que o extrativista de cacau, borracha, piaçava, açaí, andiroba e buriti estão no "vermelho", ou seja, recebendo pelo que coletaram valor abaixo do PREÇO MÍNIMO, do CUSTO DE PRODUÇÃO. É assim que querem segurar o desmatamento? O governo do estado não dá a importância devida, as vezes nem conhece as políticas já existentes do Governo Federal que podem ajudar a reduzir esse quadro. As prefeituras nem se fala, quase todas focadas em outros objetivos, incluindo a reeleição. Agora, uma coisa me impressiona nessa matéria, os R$ 3,1 bilhões de investimentos da Noruega, Alemanha e Petrobrás e nossos extrativistas com as mínimas condições de acesso ao crédito, beneficiamento e escoamento da produção. Onde foi parar esse dinheiro?  O desmatamento aumentou, então tem que mudar de estratégia, e o caminho é melhorar a RENDA de quem vive na floresta. Já chega de seminários, congressos,  simpósios, diagnósticos, GT's e por aí vai. Já sabemos o que tem de ser feito, caso contrário, resgatem os relatórios desses eventos. 
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