16/06/2013 - 18h42
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília
- A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)
premiou hoje (16) 38 países, entre eles o Brasil, por terem reduzido a fome pela
metade bem antes do prazo de 2015, estabelecido pela ONU nos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio.
A meta número 1 dos Objetivos do Milênio estabelece a redução, pela metade,
da proporção de pessoas com fome até 2015. O cumprimento da meta pelos países
premiados considerou a diferença do número de famintos entre 1990 e 1992 e entre
2010 e 2012.
Além do Brasil, já cumpriram a meta, segundo a FAO: Armênia, Azerbaijão,
Cuba, Djibuti, Geórgia, Gana, Guiana, Kuwait, Quirguistão, Nicarágua, Peru, São
Vicente e Granadinas, Samoa, São Tomé e Príncipe, Tailândia, Turcomenistão,
Venezuela, Vietnã, Argélia, Angola, Bangladesh, Benin, Camboja, Camarões, Chile,
República Dominicana, Fiji, Honduras, Indonésia, Jordânia, Malawi, Maldivas,
Níger, Nigéria, Panamá, Togo e Uruguai.
O diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano, elogiou as nações que já
atingiram a meta de reduzir a fome pela metade e destacou as iniciativas
regionais para garantir o acesso à alimentação.
“Para todos e a cada um de vocês, eu quero dizer que vocês são a prova viva
de que quando as sociedades decidem pôr fim à fome, e quando há o compromisso
político dos governos, podemos transformar essa vontade em ações concretas e
resultados”, disse, segundo comunicado oficial da entidade.
Segundo Graziano, os países que já chegaram à meta, devem manter os esforços
para alcançar objetivos mais ambiciosos de combate à fome, até a completa
eliminação do problema. “Somos a primeira geração que pode acabar com a fome,
que tem atormentado a humanidade desde o nascimento da civilização. Vamos
aproveitar esta oportunidade”, acrescentou.
A premiação foi entregue em cerimônia na sede da FAO, em Roma, e teve a
participação de vários chefes de Estado, entre eles os presidentes da Venezuela,
Nicolás Maduro, de Honduras, Porfirio Lobo, e do Panamá, Ricardo Martinelli.
Edição: Graça Adjuto
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