01/08/2013 - 13h27
Da Agência Brasil*
Brasília - A inflação mensal dos alimentos na América Latina e no Caribe
registrou o nível mais baixo em dois anos, ao ficar em 0,1% em junho, segundo a
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
De acordo com o Informe Mensal de Preços da FAO, a queda significa
que a taxa dos alimentos ficou abaixo da inflação mensal geral pela primeira vez
em mais de um ano. A taxa de inflação geral teve em junho o mesmo nível de maio:
0,5%.
Costa Rica, o Equador, o México, a República Dominicana e o Uruguai
registraram variações negativas em seus índices de preços dos alimentos durante
dois meses consecutivos.
A queda nos preços das frutas contribuiu para conter os preços dos alimentos
na região e, em alguns casos, foi responsável por variações negativas nos
índices de preços de alimentos. Produtos como o limão e o tomate ficaram mais
baratos, segundo a FAO.
Apesar da Argentina, Bolívia, do Paraguai e do Peru apresentarem taxas
positivas tanto em nível geral como no de alimentos, as variações não superaram
meio ponto percentual, sendo a única exceção a Argentina, onde ambos índices
alcançaram quase 1%.
As alterações mais significativas nas inflações geral e de alimentos foram
observadas na Venezuela, onde os preços médios de alimentos variaram quase 6%.
Apesar disso, a taxa é menor do que a registrada em maio, 10%.
O Equador e o Uruguai tiveram variações negativas em seus índices de preços
dos alimentos por dois meses consecutivos. De acordo com a FAO, o Brasil e a
Colômbia não apresentaram mudanças substanciais em suas taxas de inflação de
alimentos.
*Com informações da FAO para a América Latina e o Caribe // Edição: Juliana
Andrade
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