Cooperativismo pode contribuir com a geração de renda dentro da Reserva
Por Rogério Lima
No último sábado (25), o Idesam esteve reunido com os representantes da
Associação Agroextrativista de Comunidades da RDS do Uatumã (AACRDSU), a fim de
discutir a criação de uma cooperativa agroextrativista na reserva.
A reunião foi realizada na sede da associação, na comunidade de Nossa Senhora
do Livramento, e contou com o apoio do Centro Estadual de Unidades de
Conservação (Ceuc), órgão gestor das reservas estaduais. Os associados puderam
expor sua opinião sobre tema e decidir alguns detalhes acerca da atuação da
futura cooperativa.
Com a criação de uma cooperativa, Idesam e Associação buscam inserir os
produtos e serviços desenvolvidos pelos moradores da RDS Uatumã no mercado.
“Ambas são instituições representativas, mas uma cooperativa historicamente tem
um caráter econômico e um maior envolvimento com atividades de geração de renda
e comercialização”, explica Silvio Rocha, pesquisador do Idesam.
“Ela está sendo inicialmente projetada para trabalhar com duas questões: o
Turismo de Base Comunitária e a comercialização de produtos agroextrativistas,
como castanha, tucumã, polpas de frutas, entre outros”, explica Silvio Rocha,
pesquisador do Idesam.
Durante o evento, os pesquisadores apresentaram a primeira versão do estatuto
da nova entidade, que foi discutida e socializada entre os membros da diretoria
da Associação e os futuros cooperados. Dessa forma, o estatuto pode ser moldado
com as características específicas da RDS do Uatumã e não apenas ser reprodução
de um modelo externo.
“A cooperativa vai poder gerar renda de fato e os próprios moradores poderão
gerir o dinheiro que entra e sai”, afirma Aline Radaelli, também pesquisadora do
Idesam.
Para Iracy Cleide, moradora da RDS e atual presidente da associação de
moradores, os pontos apresentados foram esclarecedores e positivos. “A
cooperativa vai trazer melhorias para todas as famílias. Ela é um privilégio
para todos nós”, declara.
“Com certeza vai trazer mais união e recursos para dentro do Uatumã”, afirma

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