| Data: 06/02/2014 | ||
Na tarde desta quarta-feira (05/02), ocorreu na sede do
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Manaus, uma
reunião para tratar da regularização fundiária nos municípios localizados no Sul
do Amazonas. Os pleitos apresentados é um anseio antigo da classe de produtores
rurais que dependem do documento para terem acesso aos benefícios que lhe são
concedidos, como por exemplo, o crédito rural através das instituições
bancárias.
Em reunião que durou três horas, foi acordado que o presidente
da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni
Lourenço, encaminhará a superintendente nacional de Regularização Fundiária na
Amazônia Legal, Shirley Nascimento, até o final do mês de fevereiro uma lista
com nomes, imóveis rurais e ramais prioritários para serem regularizados. As
indicações serão providenciadas pelos Sindicatos Rurais filiados à FAEA nos
municípios de Apuí e Boca do Acre.
O presidente do Sindicato Rural de
Apuí (SINDISUL), Carlos Koch, apresentou dois pleitos, a regularização fundiária
para os produtores apuienses, principalmente quanto à medição de até quatro
módulos fiscais para os assentados do município e não somente um módulo como se
cogitava e a adequação da área do Projeto Agro-Extrativista (PAE)
Aripuanã-Guariba em relação a cerca de cem fazendas de produtores pioneiros do
Apuí localizadas na margem da rodovia Transamazônica. O tema já havia sido
debatido em reunião com a superintendente do INCRA no Amazonas, Maria do Socorro
Feitosa.
Segundo a superintendente nacional, Shirley Nascimento, o
tamanho da área que iria ser atingida já era acordado, mas que, a instituição
estará aberta ao diálogo e a mesma irá marcar uma reunião com o INCRA para
tratarem sobre a questão. “Vamos ter que realizar uma Audiência pública no Apuí
e vamos convidar o Ministério Público Federal para a reunião que debateremos o
PAE”, declarou.
“Nossa proposta e o pleito foi apresentado, o que
esperamos é que a regularização seja feita o mais breve possível, a segurança
jurídica é de extrema importância para os produtores rurais, ainda mais em uma
região como a do Sul de nosso Estado, que vem enfrentando situações tensas, como
a do recente episódio envolvendo os indígenas Tenharim”, disse Muni
Lourenço.
O presidente do Sindicato de Boca do Acre, Ildo Gardingo,
pautou o acordo ocorrido em 2013 para entrega do documento da terra aos
produtores do município ainda este ano. “Nossa previsão é que a partir de março
os trabalhos vão continuar, obedecendo a agenda já firmada”, disse Shirley
Nascimento.
Presente na reunião o sub-delegado federal do Desenvolvimento
Agrário, Clóves Pereira, apresentou a ideia de um Plano de Desenvolvimento
Regional Agrário para a região do Sul do Amazonas. “Sugiro uma agenda positiva
entre as instituições, temos que pensar além da regularização um plano que
contemple várias ações”.
O coordenador estadual do Programa Terra Legal,
Luiz Nascimento, disse ao final do encontro que a reunião foi muito produtiva e
que os assuntos pautados serão analisados com prioridade.
Estiveram
presentes durante a reunião: presidente da FAEA, Muni Lourenço, presidente do
SINDISUL, Carlos Koch, presidente do Sindicato Rural de Boca do Acre e Lábrea,
Ildo Gardingo, representante de Matupi, Samuel Martins, superintendente Shirley
Nascimento, coordenador do Terra Legal, Luiz Nascimento e o sub-delegado
federal, Clóves Pereira.
Diárcara
Ribeiro
Assessora de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR
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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
FAEA e Sindicatos Rurais se reuniram para tratarem da regularização fundiária no Sul do Amazonas
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