quarta-feira, 12 de março de 2014

BRASIL deverá colher 188,7 milhões t de grãos. AM participa com apenas 0,03%

Reconheço, e não poderia ser diferente, a importância da conservação da floresta para a humanidade. Contudo, não podemos aceitar que a participação do AM seja de apenas 0,03% dos 188,7 milhões de toneladas que o Brasil deverá colher este ano. Superamos tão somente o Amapá, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro, apesar de ser disparadamente o maior estado do país geograficamente. É lógico que a intenção jamais será superar os grandes estados produtores, mas aceitar pacificamente 0,03% da produção nacional tendo uma das cestas básicas mais caras e assistindo o esvaziamento do interior certamente não é o melhor caminho. E tem mais: técnicos do Sistema Sepror já identificaram uma área desmatada no AM que já seria suficiente para atender a demanda interna.  Entendo que é focar nessa direção, finalizar o ZEE; iniciar o ZARC para garantir o seguro rural; agentes operadores do Pronaf nos 62 municípios e, ainda, transformar o IDAM no principal órgão do governo estadual. É assim que iremos garantir a soberania alimentar do nosso povo, a interiorização do desenvolvimento e o rompimento definitivo da dependência do PIM. 


Dados atualizados relativos à produção de grãos no Brasil indicam que o país deverá colher 188,7 milhões de toneladas. Esta quantidade representa um aumento de 0,7% em relação à safra passada, que foi de 187,4 milhões de t. A previsão do 6º Levantamento de Grãos da Safra 2013/2014, divulgado nesta quarta-feira (12), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


O estudo mostra que a cultura da soja continua sendo o maior destaque. O crescimento é de 4,8% ou 3,9 milhões de t. a mais que a safra anterior. O arroz teve também bom desempenho, com um aumento de 8%, alcançando 12,8 milhões de t. O feijão primeira safra, que está em fase final de colheita em todo o país, chegou a uma elevação de 35,7% na produção, passando de 964,6 mil para 1,3 milhão de t.

Houve redução no milho primeira e segunda safras de 9,1% (3,2 milhões de t) e de 6,8% (3,1 milhões de t), respectivamente, perdendo terreno para a soja, que tem preços mais favoráveis. A produção da primeira safra (31,4 milhões de t) somada à segunda (43,7 milhões de t) deve chegar a 75,1 milhões de t.

Em comparação com o 5º levantamento, houve uma queda na produção de 4,9 milhões de t (2,5%), em razão da baixa produtividade da soja, influenciada pelas intempéries climáticas ocorridas em toda a região produtora.

Área - O total destinado ao plantio de grãos deve chegar a 55 milhões de hectares, o que representa uma alta de 4% em relação à área de 53,28 milhões de hectares da safra 2012/2013. A soja teve maior crescimento, com acréscimo de 7,4% na área plantada, passando de 27,7 para 29,8 milhões de hectares.

Outras culturas, como arroz, feijão, algodão, mamona, girassol e amendoim primeira e segunda safra também apresentaram elevação para plantio.  Por outro lado, o milho primeira safra teve redução de 5,1%, passando de 6,8 para 6,4 milhões de hectares.

Os estudos para este levantamento foram realizados nas principais regiões produtoras de grãos do país, no período de 16 a 22 de fevereiro.

Acesse o boletim do 6º Levantamento AQUI (Antônio Marcos da Costa / Conab)


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