quinta-feira, 20 de março de 2014

Residentes agrários e coordenadores fazem balanço do projeto

Agentes de transferência de tecnologia, os residentes agrários, participam de encontro em Manaus, para fazer um balanço dos primeiros meses do projeto, que é inédito no Brasil.
Na manhã desta quinta-feira (20), os residentes e coordenadores das linhas temáticas de pesquisa se reuniram em grupos de trabalho para discutir a implementação das linhas nos municípios de atuação de cada uma delas para apresentar um balanço de atividades e sugestões na sexta-feira.
Para o coordenador da linha de horticultura, o professor Dr. Aildo Gama, o encontro é importante também para conhecer as dificuldades que os residentes encontram no cotidiano e alinhar as diretrizes de atuação. “Nós conseguimos repassar informações no sentido de sempre melhorar o serviço prestado às comunidades”, destacou.



residencia agraria
O residente agrário Cleodilon Passarinho, da linha de horticultura, estava muito animado com o encontro e as discussões. Segundo ele, o maior desafio é a quebra de paradigmas, de levar a mudança de atitudes dos produtores através de novas tecnologias. “A meta é atender 100 produtores até agosto, e até agora já atendi 60, o que pra mim é uma grande vitória. Melhor mesmo é ver que eles botam em prática o que agente passa pra eles. E ainda mais quando eles reconhecem nosso trabalho”, garantiu.
Professores coordenadores e bolsistas de 9 das 10 linhas de pesquisa estão reunidos desde quarta-feira para capacitação, troca de experiência e balanço dos primeiros meses de implantação do projeto. A única linha que não está em Manaus, é a de Manejo Madeireiro, pois estão em atividade do projeto no município de Santo Antônio do Içá.
O encontro continua, na parte da tarde, com a palestra da secretária do Programa Amazonas Rural, Alíria Noronha, sobre a Filosofia do Projeto Residência Agrária. Sexta-feira (21) pela manhã com uma capacitação com técnicos do BASA, e à tarde fazendo apresentação do balanço do projeto.
Residência Agrária - O projeto surgiu em agosto de 2013, com uma proposta inovadora de levar os conhecimentos técnicos e pesquisa da academia ao campo. Hoje, 170 técnicos recém-formados dos níveis médio e superior e dez coordenadores especialistas fazem parte do projeto, que está impulsionando a extensão rural e a assistência técnica nos municípios do interior.
Abrange as áreas de culturas alimentares, juta e malva, pecuária sustentável, piscicultura, manejo madeireiro, avicultura, borracha, fruticultura, e horticultura, além de apoio à organização social e comercialização.
Segundo a coordenadora do projeto, além de acessíveis, as novas tecnologias priorizam a diminuição do impacto ambiental na atividade produtiva.
Para o secretário de Estado da Produção Rural, Eron Bezerra, o projeto vai mudar o olhar do País para a assistência técnica. “Esse não é apenas um projeto de extensão rural. É um novo modelo de assistência técnica e extensão rural para o nosso País. A execução dele em todos os municípios do Estado é um avanço significativo para o setor primário”, ressaltou.

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