segunda-feira, 28 de abril de 2014

“Mesa Redonda” na Aleam discute setor agropecuário do Amazonas




Atendendo solicitação da deputada federal Rebecca Garcia e com a parceria da Comissão de Finanças Públicas da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM), presidida pelo vice-presidente da Frencoop-AM (Frente Parlamentar do Cooperativismo do Amazonas), deputado estadual Adjuto Afonso, foi realizada na manhã desta segunda feira, 28 de abril no mini plenário Beth Azize, “mesa redonda” para discutir os principais problemas e potencialidades do setor agropecuário do Amazonas. A ideia surgiu após visita da deputada Rebecca Garcia à sede da Embrapa. Depois dos pleitos e apresentações dos participantes o assunto foi amplamente debatido.

Para a deputada Rebecca Garcia, o debate é propício, pois o Estado necessita de uma mudança na economia. “Muito se tem debatido a votação da PEC da Zona Franca, mas entendemos que é fundamental o desenvolvimento do interior do estado e o setor primário ainda é pouco discutido, pois já passou da hora de o Amazonas repensar sua economia e investir em outro setor”, avaliou a deputada.
Já o deputado Adjuto Afonso, reafirmou a necessidade de discussão, mas salientou a importância da união de esforços da bancada federal com o Legislativo estadual para fomentar o setor primário. “Esta oportunidade é importante para deixar a Câmara Federal a par de todas as dificuldades enfrentadas e ajudar o setor primário a se desenvolver”, afirmou Adjuto.



O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, pontuou os gargalos e potencialidades do setor, priorizando a temática sobre pesquisas realizadas pela Embrapa Amazônia Ocidental e também nas áreas de agricultura sustentável, piscicultura e extrativismo no Amazonas.
Muni reclamou do pequeno orçamento disponibilizado pelo estado para o setor primário, da regularização fundiária, das dificuldades que o produtor enfrenta no Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) com as instituições financeiras, a ausência de órgãos representando o poder público federal e estadual nos municípios e também da deficiente estrutura de profissionais oferecidas pelo IDAM (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas). Em seu discurso Muni Lourenço afirmou que atualmente o órgão possui 1 extencionista para atender até 400 produtores rurais, enquanto o ideal seria um parâmetro de 1 extensionista para assistir no máximo 100 produtores
“Estamos lutando pela aprovação da PEC nº 18/2011, que prevê a aplicação de um valor mínimo destinado ao setor, prevendo no primeiro ano 1,5%, no segundo ano 2,0%, e no terceiro ano 2,5%. Para isso estamos com o apoio da classe e de outras instituições ajudando no pleito. O que não podemos aceitar é o valor de 0,7% que hoje é repassado do orçamento estadual”, disse o presidente.
Fonte: Faea e Aleam
Texto: Diárcara Ribeiro assessora do Sistema Faea/Senar e assessoria do deputado Adjuto Afonso

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