sábado, 8 de agosto de 2015

CMA anuncia na FIEAM retomada do Pró-Amazônia

O Comando Militar da Amazônia anunciou a retomada do Pró-Amazônia, programa que alia a estratégia da defesa nacional com a pesquisa nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia. O anúncio foi feito pelo comandante do CMA, general Guilherme Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, na última quinta-feira (6), durante a reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). Aos diretores da organização, o general apresentou em detalhes a proposta de abrir aos cientistas o território da Amazônia Ocidental, dono da maior biodiversidade do planeta. Theóphilo Oliveira enfatizou a importância da pesquisa e da expansão do conhecimento científico sobre as riquezas naturais para resguardar a soberania e a defesa do Brasil, principalmente em áreas de fronteira como as existentes na Amazônia. “A visão dos oficiais das nossas Forças Armadas mudou e hoje eles têm uma nova percepção da realidade brasileira, com o aprofundamento do conhecimento na Amazônia. São guerreiros de selva que fazem um excelente trabalho em nossa região, estando presentes em nossas fronteiras, contribuindo com a população e com a Nação”, declarou o presidente da FIEAM, Antonio Silva. O general apresentou a retomada do Pró-Amazônia, lembrando o slogan “Diga sim ao Brasil”. “Nossa visão é tornar o programa uma referência em pesquisa, alinhado com estratégia nacional de defesa e a estratégia de ciência, tecnologia e inovação, em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia”, disse o comandante do CMA.


Nesse trabalho, o Comando Militar conta com algumas parcerias acadêmicas e com o governo, com órgãos de pesquisa e setor privado. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) está inserido nesta iniciativa e já abriu o primeiro edital para utilizar o pelotão de Bonfim, em Roraima, como um dos laboratórios de pesquisa.
De acordo com o general, a proposta é que os demais ministérios ocupem as fronteiras para realizar as pesquisas em parceria com academias e a própria indústria. “Vamos disponibilizar a infraestrutura dos 24 pelotões especiais de fronteiras para servirem de polos de pesquisas científicas na Amazônia Ocidental”, informou Theophilo.
Segundo o comandante do CMA, a cada dia, uma parte da Amazônia é perdida por falta de conhecimento desta importante região do Brasil. “É preciso integrar a Amazônia ao nosso país e isso se faz com desenvolvimento e defesa dos recursos aqui existentes e de seu aproveitamento sustentável”, lembrou.
 De acordo com Theóphilo, os projetos de pesquisa coordenados e apoiados pela gestão militar devem estar inseridos no conceito prioritário para alcançar o sucesso nessas iniciativas. “Vamos priorizar a tetra hélice, que integra a defesa, sociedade civil, meio acadêmico e empresários, e se isso não estiver funcionando não adianta realizar a pesquisa”, avaliou.
 
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