Essa matéria publicada no jornal "Valor Econômico" deixa muito evidente o nosso atraso no setor primário em razão das atenções voltadas exclusivamente ao Polo Industrial de Manaus nos últimos 50 anos. Se nada fizermos para mudar o foco dos nossos governadores, é bom já ir tratando de prorrogar os incentivos da Zona Franca por mais 50 anos. Essa boa notícia que vem do Pará demonstra, exatamente, o que tenho defendido em termos de ação da ADS, ou seja, buscar novos parceiros e mercados para nossos produtos regionais de forma intensa, forte, ativa e diária. Reconheço que já fez algo semelhante, mas não pode ser uma ação pontual, tem que ser algo sistemático, mas precisa do apoio e sinal verde da "Compensa". Essa excelente matéria do Valor Econômico mostra a empresa MERCUR comprando borracha do extrativismo no Pará, o Grupo Pão de Acúcar comprando MEL dos índios do Xingu e a castanha indo para os pães da Wickbold. Outro fato interessante é a consciência dessas empresas da importância da floresta em pé, mas gerando renda para quem nela vive. Um estado que tem seu interior esvaziando, o governador não pode deixar de determinar e dar condições para que a ADS passe a atuar fortemente nessa direção. A diretoria de florestas do IDAM, além de outras instituições, certamente seriam parceiras da ADS. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário