sábado, 9 de dezembro de 2017

"A baixa remuneração faz com que as pessoas procurem outras formas de sustento", afirma extrativista de Carauari


Há anos venho alertando sobre essa baixa remuneração, e não é só no açaí. Pirarucu, borracha, peixe popular, castanha etc etc etc. Também há anos venho defendo que os produtos do extrativismo que estão na PGPMBio desde 2009 não podem ter o PREÇO fixado apenas com base no custo de produção. É urgente a necessidade de incluir um PLUS adicional por questões ambientais e de sobrevivência do extrativista. Se não conseguirmos colocar um preço que remunere dignamente o extrativista a floresta não vai ficar em PÉ, infelizmente!
A frase do extrativista Nataneal Gondin é bem clara. A ótima matéria do EM TEMPO também traz questionamentos sobre alguns dados coletados no trabalho da UFAM.

Sugestão  1: Defender junto ao governo federal um plus adicional aos produtos já inseridos na PGPMBio.

Sugestão 2: Que o estado inclua mais produtos do extrativismo na política de subvenção estadual. Hoje, do extrativismo, apenas a borracha faz parte (o outro produto é a malva, mas é cultivo). Penso que o primeiro novo produto a entrar seria a piaçava por razões óbvias.

Veja, abaixo, o preço mínimo da PGPMBio (Política de Garantia de Preço de produtos da Sociobiodiversidade)
Precisamos reivindicar, UNIDOS, a inclusão de um plus nos preços acima, e não só para o Amazonas, mas para todos os extrativistas do Brasil

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