O amigo Ivalney, de Tonantins, me "cutuca" mais uma vez em seu facebook com essa foto de 2013 (cinco anos atrás). Ainda me diz que o transporte continua do mesmo jeito até hoje. Um absurdo! Sem falar do preço inaceitavelmente baixo que esses pescadores artesanais também continuam recebendo pela produção anual. É Ivalney! Nossas autoridades continuam insensíveis com essa cadeia produtiva que tem a nossa cara. Sem estrutura, continuam atirando para todos os lados sem tornar sequer uma cadeia produtiva exemplo de sucesso ao Brasil e ao mundo. Borracha, fibras, castanha, guaraná, cacau, piscicultura e o manejo de lagos são atividades que temos a obrigação de ser exemplo. Então, esses seriam os principais focos inicialmente. Penso que tenho feito minha parte da melhor forma possível. Há 7 anos, atendendo convite da diretoria da CONAB/Brasília apresentei no Hotel Windsor/Rio de Janeiro, acompanhado das colegas Ianelli e da Kelma, como funcionava essa cadeia produtiva no interior do nosso estado para várias autoridades, inclusive da Universidade de Berlim. Ficaram impressionados com o que viram, mas em que ajudaram para mudar essa realidade? Também iniciei, anos atrás, a defesa da inclusão do pirarucu na PGPMBio para melhorar a renda do manejador. Esse assunto vem evoluindo, mas ainda não chegou ao capítulo final em razão do pouco apoio que temos tido da "Compensa", de ambientalistas e pesquisadores que não engrossam essa fila sustentável em defesa desse justo pleito. Alguns apenas insistem nos discursos, artigos, seminários, congressos, roda de conversa, que até reconheço a importância, mas estão deixando de fazer o "feijão com arroz", ou seja, de defender a mudança na legislação que já tramita no Congresso, de autoria da deputada Conceição Sampaio, que vai beneficiar, de fato, o povo da floresta, no caso, o manejador de lagos. Sem renda justa essa atividade tende a acabar, desaparecer, e a floresta vai junto. |
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